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    Retrospectiva 2019: Os 20 melhores filmes do ano segundo a redação do AdoroCinema

    Concorda com a nossa lista?

    Chegou a hora de o AdoroCinema apresentar seus filmes favoritos de 2019!

    Editores, redatores e estagiários selecionaram seus 20 melhores filmes, e as listas dos críticos (Barbara Demerov, Rafael Aloi, Sarah Lyra e Laysa Zanetti) foram combinadas para chegar ao nosso Top 20. Qualquer lançamento comercial do ano poderia ser incluído na lista, além de produções originais Netflix, HBO e Amazon. 

    Filmes exibidos via streaming, outros que destacam a força do cinema brasileiro e que nos deram muito orgulho, animações, drama, romance, terror... Nossa lista está bem interessante e, é claro, variada - uma prova de que este ano foi realmente marcante para o audiovisual e para seu público!

    Confira:

    20º El Camino: A Breaking Bad Movie

    "Digno do brilhantismo de Walter White e, especialmente, da humanidade de Jesse Pinkman, El Camino: A Breaking Bad Movie é um epílogo respeitoso, dedicado a celebrar um dos personagens mais queridos e aclamados da televisão na última década. Seu desfecho honra sua conturbada mas rica trajetória, e atesta novamente a qualidade ímpar de seu criador. Ousar expandir um universo intocável não é para muitos, mas Vince Gilligan sabe como contar uma história." Leia a crítica completa.

    19º Toy Story 4

    "Os aspectos técnicos impressionam: desde a cena inicial, o trabalho de iluminação sob a chuva é primoroso, e tanto a textura da pele dos personagens quanto o neon do parque de diversões fornecem boas possibilidades estéticas, exploradas a contento pelo diretor Josh Cooley. O trabalho de caracterização do som e brilho da porcelana, da materialidade do plástico e da simplicidade do Garfinho merece ser citado, mesmo que tamanho apuro técnico sirva a uma trama menos inventiva do que as precedentes." Leia a crítica completa.

    18º Varda por Agnès

    "Varda por Agnès se conclui com uma carta de despedida endereçada ao cinema, ao público, à Varda da juventude. A diretora se despede com a sensação de dever cumprido, querendo controlar, até o final da vida, a narrativa a respeito de seu legado. Tamanha pretensão é trabalhada com senso de leveza, entre piadas, anedotas, uma fisicalidade quase burlesca e uma paixão imensurável pela beleza do cotidiano. Em sua exposição franca, Varda oferece um exercício de autoanálise como poucos artistas tiveram a coragem de propor." Leia a crítica completa.

    17º Homem-Aranha no Aranhaverso

    "Homem-Aranha no Aranhaverso representa um amadurecimento do universo Marvel nas telonas que é muito bem-vindo tendo em vista o atual e crescente momento de discussões sobre inclusão e representatividade. Um protagonista negro vestindo a roupa de um dos heróis mais conhecidos (e queridos) da cultura pop não deve ser encarado como uma surpresa, mas sim como um passo importante que certamente manterá seu curso daqui para frente. Ser herói não tem gênero, idade ou cor. Se o herói é algo universal, qualquer um pode vestir a máscara." Leia a crítica completa.

    16º Guerra Fria

    "Guerra Fria reúne humanismo, história e poesia. A trama se inicia como um proto-documentário, seguindo músicos amadores da Polônia rural, até uma garota se destacar, ser escolhida para uma escola de artes, em seguida integrar uma companhia e encontrar, entre os professores, o homem de sua vida. Seguem-se os principais eventos que abalaram a macropolítica logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. O romance, que se desenvolve ao longo de 15 anos, poderia ocupar uma narrativa extensa. Felizmente, o diretor fornece apenas as informações indispensáveis, evitando tanto as catarses quanto o didatismo, de modo a comprimir o filme em modestos 84 minutos." Leia a crítica completa.

    15º Entre Facas e Segredos

    "Entre Facas e Segredos assume uma guinada inesperada, deixando de ser um filme de suspense para se assumir como de mistério, onde o público sabe a resposta que os personagens estão tão ansiosos em desvendar. Tal dinâmica, extremamente rica, é muito bem aproveitada a partir da divisão dos personagens em dois grupos: aqueles que sabem do ocorrido, e agem nos bastidores para ocultá-lo, e os que permanecem sem nada saber." Leia a crítica completa.

    14º Rainha de Copas

    "Aliada a uma fotografia gélida, contrastada com algumas tomadas quentes em contraluz, e atuações fortes, Rainha de Copas se encerra da maneira cruel já sugerida na cena inicial, em que o instinto de preservação de Anna — e certamente a do ser humano, de modo geral — prevalece e a torna capaz de fazer coisas que ela mesma julgava impensáveis até então. Não só o desfecho, como todo o desenvolvimento do filme, é um convite à reflexão dos nossos códigos morais, da nossa disponibilidade em quebrá-los quando se torna conveniente e dos efeitos gerados naqueles que nos cercam." Leia a crítica completa.

    13º No Coração do Mundo

    "Situado na cidade de Contagem, em Minas Gerais, mais especificamente na região de Laguna, No Coração do Mundo é, acima de tudo, um comentário social. Não há uma trama pautada em pontos de virada, ápice e resolução tradicionais, e também foge à tentação de empregar uma lição de moral ou mudança radical de vida dos personagens ao fim. Aqui, os diretores optam pelas sutilezas, nos conduzem de forma intimista pela vida cotidiana e senso de comunidade dos moradores de Laguna, e priorizam o desenvolvimentos das personalidades de Ana, Marcos, Selma e Rose." Leia a crítica completa.

    12º Coringa

    "Violento e de uma efervescência política vibrante, Coringa é um novo capítulo na história do Palhaço do Crime que será lembrado por muitos e muitos anos. Entretanto, independente de sua ligação prévia, trata-se também de um filme brilhante pela forma como foi construído: a partir de um fundo psicológico calcado apenas na vida real, de forma que sua transformação seja verossímil não só em Gotham CIty, mas em qualquer cidade nas mesmas condições de desigualdade social. Fascinante." Leia a crítica completa.

    11º Dor e Glória

    "“Este é o meu projeto mais pessoal”, havia dito Pedro Almodóvar quando anunciou as filmagens de Dor e Glória, e não é difícil descobrir o porquê. O drama constitui uma evidente autobiografia do diretor, com Antonio Banderas interpretando um cineasta em fim de carreira, que por acaso também é homossexual, fez parte de uma banda punk paródica, dirigiu comédias populares e femininas no início da carreira. O protagonista, Salvador, constitui um alter-ego de seu criador, portando inclusive o mesmo corte de cabelo. Próximo dos 70 anos de idade, Almodóvar segue o caminho de diversos artistas confrontados à sua finitude, transformando sua própria existência, de certo modo, em obra de arte." Leia a crítica completa.

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