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    A Menina que Matou os Pais: Terminam as gravações do filme sobre o Caso Von Richthofen

    São dois longas contando a mesma história com pontos de vista diferentes.

    Divulgação

    Terminaram na última semana as filmagens de A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, longas que contarão versões distintas sobre um dos mais conhecidos casos policiais do país: o caso Von Richthofen. Os filmes entram agora em fase de pós-produção para uma estreia simultânea prevista para o primeiro semestre de 2020.

    As gravações dos longas sobre o crime duraram sete semanas. No elenco das duas obras estão Carla Diaz (na pele de Suzane Von Richthofen), Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima, Leonardo Medeiros, Vera Zimmermann, Debora Duboc, Augusto Madeira, Kauan Ceglio, entre outros.

    Os filmes têm direção de Maurício Eça. O roteiro foi escrito por Ilana Casoy (autora de “Casos de Família: Arquivos Richthofen”, também sobre o caso) e Raphael Montes, com base nos autos do processo.

    “Fazer esse projeto foi um grande desafio, pois filmamos ao mesmo tempo dois longas, duas versões, dois pontos de vista sobre uma história. E para fazer isso, tivemos de pensar em todos os detalhes, sejam eles visíveis - direção de arte, figurino - ou invisíveis, incluindo aqui, principalmente, o não ditoFilmar dois filmes ao mesmo tempo exigiu muita concentração de toda a equipe e dos atores”, explica Eça em um comunicado divulgado à imprensa.

    Suzane Von Richthofen e os irmãos Cravinhos são personagens que sempre atraem a atenção do público. A produção do filme já afirmou algumas vezes que os assassinos não têm conexão nenhuma com o filme e que a equipe teve uma grande atenção com questões jurídicas. “Tivemos muito cuidado em equilibrar o entendimento e a condução jurídica baseados nos autos do processo e em especial nos depoimentos dos retratados. Tivemos um elenco incrivelmente entregue e tudo isso estará na tela”, comenta o produtor Marcelo Braga, da Santa Rita Filmes, no comunicado.

    Com lançamento previsto para abril de 2020, a ideia é que os dois filmes sejam exibidos em sessões alternadas ou até simultâneas. “A ideia da divisão em dois filmes surgiu como uma resolução artística, mas logo vimos que seria um grande case de lançamento. Sabemos que o cinema vive um momento de crise e cabe a nós repensarmos as estratégias e modelos de lançamento para voltar a dialogar com o público”, complementa Gabriel Gurman, coprodutor e distribuidor da Galeria Distribuidora.

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