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    Homem-Aranha: Disney optou por romper contrato com a Sony, afirma jornal

    Todo dia uma nova reviravolta neste caso que já está melhor que novela.

    Uma nova reportagem publicada pelo jornal The Washington Post revela que a ruptura do acordo entre a Disney a Sony Pictures a respeito do Homem-Aranha teria sido, supostamente, uma decisão tomada pela Casa do Mickey Mouse.

    De acordo com o artigo, o acordo fazia "muito sentido em 2015", mas que muito mudou desde então. A reportagem pontua que o surgimento das empresas do Vale do Silício (como Netflix e Apple) no mundo do entretenimento fez com que a empresa tomasse a decisão de se agigantar para se fortalecer. É em virtude disso, por exemplo, que surge a compra da Disney pela Fox.

    A questão, então, seria decidir entre "deixar" Kevin Feige continuar guiando criativamente os filmes do Homem-Aranha de Tom Holland, apesar dos termos financeiros desfavoráveis, ou não.

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    "A Disney escolheu não [continuar]", afirma o The Washington Post. "Ela optou, estranhamente, por abrir mão do controle, acreditando que os filmes não valiam a pena o esforço pelo retorno mínimo — e apostar nos filmes pode não dar muito certo sem eles."

    A fonte ligada ao jornal afirma: "Tudo o que Iger praticou e disse desde que assumiu o controle foi para 'trazer para casa'. Mas talvez neste caso tenha sido mais esperto deixár [o Amigão da Vizinhança] de fora".

    Ainda de acordo com o The Washington Post, tanto Disney quanto Sony não chegaram a explicar de fato se a ruptura foi por decisões monetárias ou estratégicas. Ainda assim, vale lembrar que a Sony emitiu um comunicado ao The Hollywood Reporter, apontando que o término do acordo tem relação com as muitas responsabilidades adquiridas por Kevin Feige com a inclusão dos X-Men ao Universo Cinematográfico Marvel.

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    "Esperamos que isso possa mudar no futuro, mas entendemos que as muitas novas responsabilidades que a Disney entregou a ele — incluindo todas as recém-adicionadas propriedades da Marvel — não o deixam com muito tempo para trabalhar em propriedades intelectuais que não são deles", afirma a declaração, citando a compra da Fox. "Kevin é fantástico e nós estamos gratos pela sua ajuda e orientação, e temos orgulho do caminho em que ele ajudou a nos colocar, a que vamos dar continuidade."

    Embora os relatos iniciais da ruptura contassem que a Disney queria uma divisão de 50% dos lucros dos próximos longas do Amigão da Vizinhança, o THR diz que as negociações chegaram até a uma divisão de 30% para a Disney e 70% para a Sony. Tom Rothman e Tony Vinciquerra, da Sony, disseram não à proposta, levando em conta que o Cabeça-de-Teia é atualmente o nome mais rentável do estúdio.

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    Segundo o Washigton Post, "a Disney estava determinada a sair de cena. Os executivos tomaram a posição de que não precisam de controle primário de todas as propriedades."

    Enquanto isso, fica a pergunta: será que as duas partes ainda conseguem chegar a um consenso?

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