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    Homem-Aranha: Tom Holland só tem contrato para mais um filme

    Mais uma no caso do divórcio entre Sony e Marvel.

    Mais reviravoltas no caso do divórcio entre Sony e Marvel. Após o Deadline reportar que o diretor Jon Watts não tem contrato assinado para retornar para os próximos dois filmes, supostamentes já confirmados pela Sony, a novidade agora é que o contrato de Tom Holland só vale para mais um filme.

    Quem conta essa é o The Hollywood Reporter. Segundo a fonte do veículo, o contrato de Holland só vale até Homem-Aranha 3, enquanto Watts já estaria livre para "sair em busca de outros projetos".

    Isso significa que, em um cenário mais apocalíptico, o empolgado e impressionável Peter Parker de Holland poderia ser substituído e os fãs do Amigão da Vizinhança teriam que simplesmente aceitar que o herói está fadado a não dar certo nas telonas. Mas é importante salientar, ao mesmo tempo, que este quadro é bastante improvável.

    "É de interesse das duas partes que se chegue a um acordo", contou ao THR o analista Steven Birenberg, da Northlake Capital Management. "O Aranha é uma parte importante daquilo que a Marvel tem feito com o UCM, e parecia sê-lo para o que eles planejam para o futuro. Talvez pela primeira vez desde Homem de Ferro e os primeiros filmes após aquilo, há alguma incerteza sobre o sucesso dos futuros filmes da Marvel, definindo sucesso como as expectativas ridiculamente altas impostas por Vingadores."

    Homem-Aranha: Jon Watts não assinou contrato pra voltar a comandar sequências na Sony

    Na última terça-feira, a Sony Pictures concedeu uma declaração ao THR afirmando estar decepcionada com a decisão da Disney de retirar Feige da produção do Homem-Aranha, mas espera que o quadro possa ser revertido.

    "Esperamos que isso possa mudar no futuro, mas entendemos que as muitas novas responsabilidades que a Disney entregou a ele — incluindo todas as recém-adicionadas propriedades da Marvel — não o deixam com muito tempo para trabalhar em propriedades intelectuais que não são deles", afirma a declaração, citando a compra da Fox, que colocou os X-Men sob a alçada da Marvel Studios. "Kevin é fantástico e nós estamos gratos pela sua ajuda e orientação, e temos orgulho do caminho em que ele ajudou a nos colocar, a que vamos dar continuidade."

    Embora os relatos iniciais da ruptura contassem que a Disney queria uma divisão de 50% dos lucros dos próximos longas do Amigão da Vizinhança, o THR diz que as negociações chegaram até a uma divisão de 30% para a Disney e 70% para a Sony. Tom Rothman e Tony Vinciquerra, da Sony, disseram não à proposta, levando em conta que o Cabeça-de-Teia é atualmente o nome mais rentável do estúdio.

    De qualquer forma, ainda há tempo para que as duas partes cheguem a um consenso. Além disso, um resultado palpável de uma ruptura concreta só deve ser sentido em dois anos, quando um eventual terceiro Homem-Aranha sair do papel. 

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