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    Julianne Moore revela que foi demitida de Poderia Me Perdoar?

    Até para vencedora de Oscar está difícil manter o emprego.

    Charles Sykes/Bravo/NBCU Photo Bank via Getty Images

    Antes de Melissa McCarthy impressionar o mundo com sua habilidade dramática em Poderia Me Perdoar?, papel que lhe rendeu uma indicação ao Oscar, a atriz contratada para interpretar Lee Israel no filme era Julianne Moore. Em entrevista ao programa Watch What Happens Live With Andy Cohen, Moore revelou porque deixou o papel.

    "Eu não deixei o filme, eu fui demitida. Nicole (Holofcener) me demitiu, essa é a verdade." Em 2015, a atriz afirmou que havia deixado o projeto por divergências criativas, porém dessa vez ela foi mais aberta sobre a situação.

    Holofcener escreveu o roteiro do filme e era a responsável pela direção, que acabou sendo passada para Marielle Heller. Foi a roteirista quem tomou a decisão de colocar Melissa McCarthy no lugar de Moore.

    "Eu acho que ela não gostou do que eu estava fazendo", a atriz vencedora do Oscar por Para Sempre Alice explicou. "Nós já estávamos ensaiando e em processo de pré-produção. Eu acho que sua ideia de onde a personagem estava era diferente da minha, então ela me demitiu."

    De acordo com o Hollywood Reporter, Moore e Holofcener discordaram em diversas escolhas criativas, mas a maior foi a respeito de um nariz prostético. A atriz queria usar maquiagem para ter um nariz mais semelhante ao da falecida Lee Israel, enquanto a roteirista teria sentido que o nariz falso seria uma distração.

    Moore também contou que não assistiu ao filme, pois a situação ainda é muito dolorosa para ela. "A única outra vez em que fui demitida foi quando eu trabalhava em uma barraca de iogurte quando tinha 15 anos, então me senti muito mal." Contudo, a atriz de 58 anos diz não guardar mágoa da colega que ficou em seu lugar. "Eu amo Melissa McCarthy, tenho muita admiração por ela. Acho ela fantástica, então tenho certeza de que está ótima no filme."

    Poderia Me Perdoar? conta a história de Lee Israel, uma escritora de biografias que durante a década de 1990 fez muito dinheiro com o negócio ilegal de forjar e vender cartas de personalidades falecidas. Baseado no livro de memórias publicado pela própria Israel, o filme além de ter sido indicado ao Oscar de melhor atriz pelo papel McCarthy, também concorreu aos prêmios de melhor ator coadjuvante pela performance de Richard E. Grant e de melhor roteiro adaptado.

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