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    É Tudo Verdade 2019 anuncia filmes selecionados e comemora "evidente salto qualitativo" nas produções brasileiras e internacionais

    Uma edição ainda maior do que em 2018.

    Na manhã de 11 de março foram anunciados os 66 filmes selecionados para a 24ª edição do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, que ocorre entre os dias 4 e 14 de abril em São Paulo e no Rio de Janeiro.

    O diretor Amir Labaki celebrou uma edição ainda maior do que em 2018, graças à manutenção de parcerias culturais, e prometeu um "evidente salto qualitativo" nos títulos, selecionados entre aproximadamente 1600 inscritos. Labaki relembrou a importância do evento - o único festival competitivo com sessões simultâneas e gratuitas em duas cidades -, cujos vencedores se qualificam para a corrida ao Oscar de melhor documentário.

    Em paralelo, o diretor do Itaú Cultural, Eduardo Saron, destacou que o futuro de festivais deste porte se encontra em três "F"s: fruição (do público), formação (de novas plateias para o documentário) e fomento (do governo). Já o diretor regional do Sesc SP, Danilo Santos de Miranda, aproveitou para corrigir as "considerações um pouco precipitadas" sobre o dito "Sistema S", afirmando que cada instituição (Sesc, Senai, Senac etc.) age da maneira independente, tendo em comum apenas o objetivo de oferecer "projetos de bem-estar social".

    Para as sessões de abertura do É Tudo Verdade 2019, os cariocas descobrem Memórias do Grupo Opinião, de Paulo Thiago, sobre o coletivo cultural que enfrentou a ditadura militar, no dia 8 de abril. Enquanto isso, os paulistas assistem a Mike Wallace Está Aqui, filme americano de Avi Belkin, sobre o repórter do programa "60 Minutes" que confrontou grandes nomes do poder. A sessão ocorre dia 4 de abril.

    Na competição brasileira de longas-metragens, destaque para Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes, cuja estreia internacional aconteceu no Festival de Berlim, e Soldado Estrangeiro, de José Joffily e Pedro Rossi, autores do belo Caminho de Volta. Na seleção internacional, Encontrando Gorbatchev traz o trabalho do veterano Werner Herzog ao festival brasileiro, enquanto A Beira expõe a ascensão do estrategista político de extrema-direita Steve Bannon.

    Além das mostras competitivas, o É Tudo Verdade homenageia a obra pouco conhecida de Nelson Pereira dos Santos como documentarista e resgata trabalhos do francês Claude Lanzmann. O evento também conta com debates, itinerâncias pelo interior de São Paulo (em Araraquara, Jundiaí, Santos, São José dos Campos e Sorocaba) e sessões virtuais através da plataforma SPCinePlay.

    Descubra os longas-metragens selecionados nas mostras competitivas:

    Competição brasileira

    Cine Marrocos, de Ricardo Calil

    Dorival Caymmi - Um Homem de Afetos, de Daniela Broitman

    Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes

    Niède, de Tiago Tambelli

    Rumo, de Flávio FredericoMariana Pamplona

    Soldado Estrangeiro, de José JoffilyPedro Rossi

    Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira 

    Competição internacional

    A Beira, de Alison Klayman (Estados Unidos)

    Agora Algo Está Mudando Lentamente, do Mint Film Office (Holanda)

    O Caso Hammarskjöld, de Mads Brügger (Dinamarca, Noruega, Suécia e Bélgica)

    Defensora, de Rachel Leah Jones e Philippe Bellaïche (Israel, Canadá e Suíça)

    Encontrando Gorbachev, de Werner HerzogAndre Singer (Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha)

    Hungria 2018 - Bastidores da Democracia, de Eszter Hajdu (Hungria)

    Meu Amigo Fela, de Joel Zito Araújo (Brasil)

    Piazzolla: Os Anos do Tubarão, de Daniel Rosenfeld (França, Argentina)

    Reconstruindo Utoya, de Carl Javér (Suécia, Noruega e Dinamarca)

    Retrato Chinês, de Wang Xiaoshuai (Hong Kong)

    Testemunhas de Putin, de Vitaly Mansky (Letônia, Suíça e República Tcheca)

    Ziva Poster. A Montadora por Trás do Filme Shoah, de Catherine Hébert (Canadá)

    Competição latino-americana

    A Arrancada, de Aldemar Matias (França, Cuba, Brasil)

    Está Tudo Bem, de Tuki Jancquel (Venezuela e Alemanha)

    Hoje e Não Amanhã, de Josefina Morandé (Chile)

    A Liberdade É uma Palavra Grande, de Guillermo Rocamora (Uruguai, Brasil)

    Maricarmen, de Sergio Morkin (México)

    Piazzolla: Os Anos do Tubarão, de Daniel Rosenfeld (França)

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