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    Festival Mix Brasil 2018 dá passo importante ao reforçar participação de diretoras mulheres e filmes de temática lésbica

    É hora de buscar a paridade de gênero e sexualidade.

    Uma das principais críticas dirigidas aos festivais LGBTQI pela própria comunidade gay, lésbica e trans diz respeito à predominância masculina na frente e atrás das câmeras. Embora todas estas produções sejam minoritárias dentro do circuito comercial, o nicho específico de produções sobre gênero e sexualidade ainda privilegia histórias de relacionamentos entre garotos cisgênero.

    O Festival Mix Brasil se destaca em sua 26ª edição por um reforço notável na participação feminina. Dos 110 filmes selecionados, 44% são dirigidos por mulheres, incluindo produções de peso como Meus Dias de Compaixão, dirigido por Tali Shalom Ezer (imagem acima), A Vaca Vermelha, de Tsivia Barkai, Loucas Noites com Emily, de Madeleine Olnek e o brasileiro inédito O que Resta, de Fernanda Teixeira.

    Os filmes acima destacam a homossexualidade feminina, que ocupa um papel mais importante na seleção deste ano. O Mix Brasil 2018 confronta a sexualidade lésbica a questões de religião, preconceito social, dificuldades de aceitação no trabalho e na família.

    Além disso, esta edição destaca a obra de um diretor transexual, Silas Howard, que apresenta o drama Um Garoto como Jake, estrelado por Jim Parsons (The Big Bang Theory) e Claire Danes (Homeland). Esta é uma iniciativa importante para valorizar o trabalho ainda raro de diretores e diretoras transexuais.

    Para ler críticas e notícias do Mix Brasil, acesse o nosso guia do festival.

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