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    The Gifted: Elenco discute o que está em jogo nas novas relações da segunda temporada (Entrevista)

    Conversamos com Amy Acker, Coby Bell, Sean Teale e Emma Dumont sobre a série da Fox.

    O que começou como um drama familiar ambientado no universo dos mutantes, com potentes metáforas sobre vivência em sociedade e preconceito evoluiu para guerra (quase) total. A segunda temporada de The Gifted coloca os protagonistas em lados opostos de uma luta por um só objetivo, mas cujos lados pretendem trilhar caminhos diferentes.

    Criada por Matt Nix, a série da Fox é protagonizada por Emma Dumont (Lorna Dane), Sean Teale (Marcos Diaz), Amy Acker (Caitlin Strucker), Jamie Chung (Clarice Fong) e Coby Bell (Jace Turner), que conversaram com o AdoroCinema durante a New York Comic Con 2018 e falaram sobre os caminhos trilhados por seus personagens na segunda temporada, que já está no ar.

    De um lado, o “Inner Circle”, ou “Círculo Interno”, que tem, além das Irmãs Frost (Skyler Samuels) e a poderosa Reeva (Grace Byers), Lorna e Andy (Percy Hynes-White). Do outro, o grupo do “Mutant Underground”, ou “Resistência Mutante”, e neste estão Thunder (Blair Redford), Blink (Chung), Reed (Stephen Moyer), Cait, Lauren (Natalie Alyn Lind) e Marcos. O que está em jogo? Quem vai vencer?

    THUNDER E BLINK

    Thunder/John e Clarice/Blink, ou simplesmente “Thunderblink”, são o casal mais estável da temporada. Mas por quanto tempo? Provavelmente não muito.

    “Acho que ela está bem estabelecida, finalmente. Pelo menos uma vez ela encontrou um parceiro, um apoio, a pessoa dela. Mas, ao longo da temporada, tudo isso meio que cai em um loop”, conta Chung,  “e ela começa a se questionar, questionar quem ela ama. Acho que a maior questão é: onde você realmente se vê? Ela está tentando descobrir o que ela está disposta a sacrificar para realmente ser feliz. Então, por enquanto está tudo bem, mas nunca se sabe o que vai acontecer dentro de alguns meses.”

    Quanto ao uso dos poderes, que está mais restrito e discreto na temporada, a atriz explica:

    “Definitivamente não são cortes de orçamento. Acho que a principal questão para os roteiristas é que, se você simplesmente sair, não haverá nenhuma história, nenhum conflito. Blink pode literalmente te tirar de qualquer situação ruim, ela pode sempre usar isso. Mas acho que, para ela, é mais uma questão de identidade, de ela se identificar como mutante ou humana. Ou identificar quem se passa por um ou por outro. Isso não quer dizer que não a veremos usar seus poderes, mas eles serão usados em formas e contextos diferentes.”

    O EMBATE ENTRE OS GRUPOS

    Para Chung, a relação mais interessante da temporada é exatamente o conflito entre os grupos de resistência:

    “Acho que na segunda temporada somos apresentados a toda uma nova ideologia. Temos Mutant Underground, Inner Circle, os Purifiers, e a outra resistência, que são os Morlocks. Há quatro ideologias completamente diferentes, e o mais interessante é a forma como elas se batem. O Inner Circle, que é bastante agressivo, eu diria que é o mais incursor. Eles usam qualquer coisa ao alcance para atingirem seus objetivos. Os Purificadores, por exemplo, não querem nem mesmo os mutantes vivos, querem apenas os humanos. A Resistência Mutante quer apenas viver pacificamente, e os Morlocks querem viver abaixo do chão e não serem incomodados.”

    A IMPROVÁVEL DUPLA DE CAITLIN E ECLIPSE

    Uma das improváveis duplas da temporada é Caitlin e Marcos, que começam a trabalhar juntos nos primeiros episódios, e descobrem que têm mais em comum do que imaginavam.

    “Sean e eu adoramos fazer cenas juntos, e eu gosto do fato de eles estarem na mesma missão, e terem encontrado pontos em comum por terem perdido Andy e Lorna”, explica Amy Acker. “Espero que continuem. O aspecto mais legal da temporada é o fato de podermos interagir com personagens diferentes, de forma que não era possível na temporada anterior pois todos estavam no mesmo lugar juntos. É divertido ver esses novos relacionamentos.”

    JACE E OS PURIFICADORES

    Sem conseguir superar a perda da filha, Jace Turner está em um caminho que parece ser sem voltar. O ex-Sentinela está sem a esposa, sem sua equipe e seu futuro parece estar em rota de colisão com os Purificadores.

    “Ele deixa o serviço Sentinela, ele e a esposa estão tentando seguir em frente com a vida, mas acho que todos sabemos que isso não vai acontecer”, comenta Coby Bell. “Ele é um homem com uma missão, mas sem equipe ou sem autoridade. E é aí que vêm os Purificadores, que são um grupo militar contra os mutantes. Eles querem Jace, mas Jace também quer usá-los. E a partir de então, as coisas ficam ruins. Bem ruins…”

    MARCOS DIAZ E LORNA DANE

    Por mais que os Strucker sejam o ponto de partida da série, a medula espinhal inegavelmente é a relação entre Polaris e Eclipse. Ele, particularmente, tem uma carga dupla de sofrimento, por estar longe dela e da filha, Dawn.

    “Sempre acho que o meu personagem atingiu o fundo do poço e então eles dão mais coisas para ele. A vida dele não está fácil”, confessa Sean Teale. “E há tantas perguntas sem resposta. Como alguém poderia fazer isso tudo com ele? Há uma diferença na dor agora, porque muita coisa foi tirada dele [...] Ele não participou da escolha do nome da filha, mal sabe se ela está viva, não esteve lá para o nascimento. Sinto muito pela dor dele, principalmente porque eu preciso senti-la o dia todo. Ele está sendo puxado e empurrado por todos os lados, e acho que há uma certo limite de situações que uma pessoa é capaz de aguentar.”

    Falando sobre o relacionamento entre o (ex?) casal, o  ator pontua: “A maior diferença entre Polaris e Eclipse são as ideologias”, observando ainda que talvez Marcos comece a ouvir as vozes em sua cabeça e faça algo mais extremo para se reunir com a amada e a filha.

    Resta aguardar…

    The Gifted é exibida na Fox, às quartas-feiras, e o próximo vai ao ar em 7 de novembro.

     

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