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    Parlamento Europeu determina que 30% do catálogo da Netflix seja formado por produções locais no continente

    A cota é uma forma de proteger e fomentar o fortalecimento da produção regional.

    Paul Sakuma

    A Netflix não ampliou suas operações na Europa apenas por reconhecer a demanda dos públicos de países como a França e a Espanha. De acordo com informações do The Hollywood Reporter, a gigante do streaming movimentou-se para antecipar a mais nova medida imposta pelo Parlamento Europeu: 30% do catálogo da Netflix nos países europeus deverá ser obrigatoriamente formado por produções locais. A cota também se aplicará às concorrentes da Netflix, como o Amazon Prime.

    A regulamentação, que ainda precisa ser aprovada pelo Conselho de Ministros da União Europeia, foi a forma encontrada pela instituição conjunta dos países do Velho Continente para promover a proteção e fomentar a produção de projetos locais. Tais medidas são bastante comuns para impedir que conteúdos estrangeiros tomem conta de largas porções do mercado, soterrando as produções locais; no Brasil, uma cota de tela semelhante foi promulgada recentemente, indicando que os canais pagos de televisão precisam veicular uma quantidade determinada de obras nacionais.

    A Netflix, que anunciou a abertura de escritórios na França e na Espanha, conta com séries europeias bastante populares, das quais destaca-se a mundialmente famosa La Casa de PapelDark, As TelefonistasLillyhammerSuburra são alguns dos outros seriados advindos do Velho Continente que integram o catálogo de produções originais da gigante do streaming. A próxima série europeia da Netflix, Elite, estreia amanhã, dia 5 de outubro.

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