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    A vez do terror: 5 filmes que tiram o sono até dos mais corajosos!

    Clássicos e novidades do gênero mais macabro do cinema.

    Seja você um fã ou não, é preciso reconhecer que o terror é um gênero cinematográfico fascinante. O diretor Wes Craven, que apresentou o vilão Freddy Krueger nos filmes da franquia A Hora do Pesadelo, certa vez comparou a experiência se prontificar a assistir a algo que você sabe que vai (ou que pode) te assustar com o ato de se arriscar numa montanha-russa. "Algumas pessoas se perguntam porque as pessoas vão para uma sala escura para tomar sustos. Eu penso que elas já estão assustadas e precisam ter seu medo manipulado e massageado. Eu acho que os filmes de terror são os sonhos perturbados da sociedade", já disse o cineasta.

    Além de servir como plataforma de reflexões sobre os lados sombrio do inconsciente coletivo, o cinema de terror tem uma característica importantíssima: a sensorialidade. Deixar o espectador apreensivo é uma arte e quando um cineasta consegue êxito nisso o propósito do filme está completo. Por isso John Carpenter considera que terror é mais uma "reação do que um gênero".

    Sendo assim, para um fã de terror, nada melhor do que uma boa injeção de pavor que só o cinema de horror pode promover. Para ajudar você a passar a noite em claro com medo de qualquer ruído que ouvir na madrugada, a Rede Telecine elaborou a playlist Para Não Assistir Sozinho no Telecine Play. O serviço de streaming gratuito para quem já é assinante dos canais Telecine conta com dezenas de produções, entre clássicos e novidades, que vão te fazer confrontar medos externos e internos (e, é claro, se divertir bastante com a tensão proporcionada pelos filmes do gênero).

    O AdoroCinema separou cinco destaques da lista (confira logo após este parágrafo) que conta com produções como Fragmentado (2016), O Silêncio dos Inocentes (1991), A Morte Te Dá Parabéns (2017), A Entidade (2012), Atividade Paranormal (2007), Pânico (1996), Jogos Mortais (2004), Corrente do Mal (2014) e Mama (2013).

    O Sexto Sentido (1999), de M. Night Shyamalan

    Clássico é clássico. Por mais que não tenha empolgado intensamente a imprensa especializada na época de seu lançamento, O Sexto Sentido causou um impacto imenso no público, surpreso com o desenrolar da trama sobre um menino que vê gente morta. O longa-metragem que projetou o cineasta M. Night Shyamalan (do ótimo Fragmentado, também presente no catálogo do Telecine Play) para o mundo é uma boa pedida para que já se surpreendeu com as maquinações do enredo e fundamental para quem ainda não viu a trajetória de um perturbado garoto (Haley Joel Osment) e seu psicólogo (Bruce Willis).

    Corra! (2017), de Jordan Peele

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas raramente dá o braço a torcer para um filme de terror. Até hoje, em 90 anos de Oscar, apenas seis filmes do gênero foram indicados ao prêmio de melhor filme: O Exorcista (1974), Tubarão (1976), O Silêncio dos Inocentes (1991), O Sexto Sentido (1999), Cisne Negro (2011) e Corra! (2017). Com direção de Jordan Peele, Corra! bateu recordes e conquistou o Oscar de melhor roteiro com uma trama que satiriza a falácia de uma América pós-racial. A trama conta com Daniel Kaluuya no papel de um homem negro que viaja para uma propriedade isolada com sua namorada branca para conhecer a família de sua companheira (e seus perigosos segredos).

    O Homem Nas Trevas (2016), de Fede Alvarez

    O cineasta Fede Alvarez, que em novembro lança o suspense Millennium: A Garota na Teia de Aranha, comandou o terror O Homem nas Trevas, que mistura suspense e horror. Na trama, um grupo de jovens assaltantes achava que roubar a casa de um senhor cego seria o crime perfeito. Eles só não sabiam que o homem era um psicopata que transforma a casa em um cativeiro de onde ninguém poderia sair vivo.

    A Bruxa de Blair (1999), de Daniel MyrickEduardo Sánchez

    Antes da febre de Atividade Paranormal impulsionar o gênero de terror com o estilo found footage (no qual a trama se baseia em eventos supostamente reais capturados por câmeras amadoras), A Bruxa de Blair apavorou uma geração pré-redes sociais que chegou a acreditar que o filme relatava eventos reais. Para conseguir esse efeito, os diretores Daniel Myrick e Eduardo Sanchez, que fizeram o filme em apenas 8 dias, mal falavam com os atores, deram muito espaço para a improvisação no roteiro e soltaram o elenco em uma floresta americana com câmeras portáteis onde passavam o dia e a noite com poucas informações e mantimentos. A intenção era assustar, de verdade, os atores, para que eles transmitissem essa sensação para o espectador. Na trama, três estudantes de cinema desaparecem depois que começam a investigar a lenda de uma misteriosa bruxa. 

    Anticristo (2009), de Lars von Trier

    Independente do quanto este filme vai te assustar ou não, é provável que a densidade dos temas que o sempre controverso diretor Lars von Trier aborda em Anticristo te envolva em uma atmosfera pesada. Isso sem contar com as chocantes cenas de mutilação genital e sexo não-simulado. No filme, um casal formado por Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg está com as emoções dilaceradas após a morte do filho recém-nascido. Para lidar com o trauma, o marido, que também é psicanalista, propõe uma viagem para uma cabana isolada na floresta onde eventos perturbadores se desenrolam.

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