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    Paul Haggis, diretor de Crash - No Limite, será processado por estupro

    O diretor ainda tentou alegar que havia sido vítima de falso testemunho, mas a promotoria de Nova Iorque não acatou a ação do cineasta.

    Nicholas Hunt

    Após uma longa deliberação judicial, o cineasta Paul Haggis não conseguiu convencer a Suprema Corte de Nova Iorque que havia sido vítima de falso testemunho. Portanto, o juiz Robert Reed dará sequência à ação movida pela publicitária Haleigh Breest, transformando o realizador de Crash - No Limite em réu no caso em que foi acusado de estupro (via The Hollywood Reporter).

    O imbróglio envolvendo o caso teve início quando a denúncia de Breest entrou na esfera pública, tomando conta das manchetes dos jornais. Por causa disso, Haggis decidiu processar a publicitária antes mesmo que ela pudesse mover uma ação contra ele nos tribunais. Desse modo, o realizador, vencedor de um polêmico Oscar, deve ser formalmente processado em seguida; ao dar prosseguimento à ação de Breest, o juiz Reed ainda adicionou ao caso outras três acusações de estupro que pesam contra Haggis.

    Com a resolução, o cineasta se torna o segundo grande nome da indústria a enfrentar os tribunais após o escândalo de abusos sexuais que abalou as estruturas de Hollywood. O primeiro será justamente o homem cujos crimes foram o estopim do movimento #MeToo: Harvey Weinstein, símbolo do lado mais sórdido da sétima arte, que pode ser condenado à prisão perpétua caso seja considerado culpado. Apesar de ter se declarado inocente e de estar cumprindo detenção domiciliar no momento, Weinstein foi acusado de ter assediado e/ou abusado mais de 80 mulheres, entre atrizes e ex-funcionárias.

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