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    Divertida Mente: Disney e Pixar são acusadas novamente de terem roubado ideia da animação

    Escritora Carla J. Masterson acredita que filme animado foi inspirado em seus livros.

    A Disney e a Pixar estão sendo acusadas novamente de terem roubado a ideia da animação Divertida Mente. A autora Carla J. Masterson entrou com um processo contra as companhias, alegando que seus livros infantis "What’s on the Other Side of the Rainbow?" e "The Secret of the Golden Mirror" inspiraram a animação vencedora do Oscar.

    Ambos os trabalhos são "histórias originais, criativas e artísticas sobre como crianças identificam, entendem as razões e gerenciam os efeitos de suas emoções", diz o processo. Enquanto Divertida Mente conta a história de uma menina de 11 de anos cujas emoções — Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho — ajudam a guiá-la quando ela se muda com a família para São Francisco, as obras de Masterson não são tão diferentes: descrevem "as emoções infantis de Alegria, Medo, Tristeza, Raiva, Risada, Amizade, Amor e Timidez como personagens que aparecem em todo o livro em diferentes formas e cores".

    De acordo com o processo, uma versão ilustrada do livro "What's on the Other Side of the Rainbow?" foi distribuída em bolsas de presente para os convidados das cerimônias do Emmy, em 2010, e do Oscar, em 2011, que contaram com a presença de executivos e associados da Disney e Pixar.

    Com a ação judicial, Masterson espera recuperar o valor que seria seu por direito. Ela calcula que deixou de ganhar, no mínimo, US$ 75 mil. Enquanto acusados receberam mais de US$ 1 bilhão em receita bruta e mais centenas de milhões de dólares em vendas de ingressos, home video, mercadorias e licenciamento.

    Anteriormente, a Disney foi processada por causa de Divertida Mente pela especialista em desenvolvimento infantil Denise Daniels, que alegou ter lançado um projeto de TV chamado The Moodsters para os executivos da Disney e da Pixar. Segundo ela, o programa se assemelhava à animação dos estúdios e tinha como objetivo ajudar crianças a entenderem seus sentimentos por meio de personagens que representam as emoções felicidade, tristeza, amor, medo e raiva.

    O diretor e roteirista Pete Docter revelou em 2015 que a ideia para Divertida Mente em 2009, quando sua filha completou onze anos e passou por uma forte mudança de personalidade.

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