O conceito de globalização era bem diferente, um tanto incipiente, quando Morena Baccarin experimentou o seu sentido na vida. Ela era criança quando o jornalista Fernando Baccarin foi designado para Nova York e levou consigo a família: a atriz Vera Setta e a filha, Morena. Quase trinta anos depois, ela é a atriz brasileira mais bem-sucedida em Hollywood. Ainda que tenha muito de americana. Do tipo que pensa em inglês e tem dificuldade de fazer brincadeiras em português.
"Eu aprendi algumas gírias ontem, mas não piadas. É difícil trocar a língua, né?", revela a atriz, muito feliz, independente de qualquer coisa, em divulgar seu novo filme no país em que nasceu. Em Deadpool 2, ela volta a representar o juízo que restou em Wade Wilson: "Ela é o coração do Deadpool, o que faz o coração dele bater. E todo super-herói — bem, ele é um anti-super-herói — precisa daquela coisa que faz a pessoa quem ele é e também a coisa que o faz mais vulnerável", diz Morena, se empenhando para dizer em português o que raciocina em inglês.
Passado esse momento de curiosidade sobre a língua internalizada, Morena Baccarin fala sobre os rumos da personagem Vanessa nessa sequência de Deadpool, as chances de ela voltar em um possível Deadpool 3, seu desejo de participar de X-Force — quem sabe assumindo de vez o alterego de Vanessa: a mutante Copycat — e como é bom trabalhar com o ator e produtor Ryan Reynolds; que, também para ela, é o Mercenário Tagarela.
Deadpool 2 é a grande estreia da semana, na próxima quinta (17), nos cinemas brasileiros. Nos próximos dias, mais dois vídeos especiais com Morena Baccarin de sua entrevista exclusiva para o AdoroCinema.
