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    Marvel 10 Anos: Assista todos os curtas-metragens do Universo Cinematográfico Marvel

    O MCU para além dos longas-metragens e das séries de TV.

    Artigo 47 (Item 47, 2012), dirigido por Louis D'Esposito

    Você sabia que Lizzy Caplan, de Meninas MalvadasCloverfield - Monstro e Masters of Sex, faz parte do Universo Cinematográfico Marvel? A atriz estrelou ao lado de Jesse Bradford o curta-metragem mais ambicioso da Marvel até o momento de seu lançamento junto com o Blu-Ray de Os Vingadores: The Avengers (2012).

    O curta-metragem foi dirigido por Louis D'Esposito, copresidente da Marvel Studios, que teve a ideia para o filme depois de pensar no caos que ficou a cidade de Nova York após a batalha travada por Homem de Ferro, Capitão América e companhia contra a invsão alienígena em Os Vingadores.

    A trama acompanha o casal Bennie e Claire, que não tem as mesmas iniciais de Bonnie e Clyde à toa. Os personagens de Bradford e Caplan encontraram uma poderosa arma forjada pelos extraterrestres Chitauri e usam o artefato para roubar bancos, os colocando no radar da S.H.I.E.L.D., representada pelo agente Sitwell (Maximiliano Hernández).

    Foi depois de assistir e gostar de Artigo 47 que Bob Iger, CEO da Disney, aprovou que fosse produzido um piloto para a série Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D..

    Agente Carter (Agente Carter, 2013), dirigido por Louis D'Esposito

    Até então, Agente Carter, o curta, é o único filme do Universo Cinematográfico Marvel estrelado por uma mulher. A situação só mudará com a chegada de Capitã Marvel, protagonizado por Brie Larson, aos cinemas em 2019.

    Ambientado um ano depois dos eventos de Capitão América: O Primeiro Vingador (2011), o curta também foi dirigido por D'Esposito e foi lançado nos conteúdos extras do Blu-Ray de Homem de Ferro 3 (2013).

    O material mostra Hayley Atwell no papel de Peggy Carter. Outrora ativa no campo de combate, ela ficou presa a trabalhos burocráticos e entediantes desde o final da Segunda Guerra Mundial e trabalha cercada de homens que não a respeitam. Ainda assim, a agente Carter mostra seu valor ao contrariar ordens e agir sozinha para confiscar uma subustância do grupo conhecido como Zodíaco. Mais badass impossível, Carter termina o curta se vingando das humilhações machistas de seu chefe interpretado por Bradley Whitford (Corra!) e se torna uma das chefias da S.H.I.E.L.D., recém criada por Howard Stark (Dominic Cooper).

    O curta foi tão bem recebido que deu origem a série Agent Carter (2015 - 2016), que ganhou duas temporadas.

    Todos Saúdem o Rei (All Hail the King, 2014)

    A revelação de que Mandarin vivido por Ben Kingsley em Homem de Ferro 3 era, na verdade, um fantoche de Aldrich Killian (Guy Pearce) foi um dos pontos mais controversos do filme. Houve quem achasse que o roteiro do longa tivesse deturpado um dos principais inimigos de Tony Stark nos quadrinhos da Marvel Comics, mas a abordagem foi uma ideia genial (e política) para criticar as mentiras do governo dos Estados Unidos na Guerra ao Terror, criando ameaças falsas para justificar suas ações.

    Kingsley retornou ao papel do ator Trevor Slattery, contratado por Killian para fingir ser o Mandarin, no curta Todos Saúdem o Rei, que acompanhou o lançamento em home video de Thor: Mundo Sombrio em fevereiro de 2014.

    No curta, outra grande produção no estilo de Artigo 47 e Agente Carter, Trevor é venerado na prisão por conta de seu carisma, que garante que outros presos lhe ofereçam proteção e assistência pessoal. Kingsley, com uma atuação solta e divertida, encarna o ator frustrado cheio de si com muita confiança enquanto é entrevistado por um suposto documentarista interpretado por Scoot McNairy, que viveu Wallace Keefe em Batman vs Superman: A Origem da Justiça (2016). 

    O personagem de McNairy se apresenta como Jackson Norriss e sua alcunha é a mesma de um dos personagens da Marvel Comics que já assumiu o traje do Falcão Noturno. Além da ótima atuação de Kingsley, o curta conta com sua própria cena extra no meio dos créditos, que mostra o vilão Justin Hammer, de Homem de Ferro 2 (2010). Sam Rockwell, que também entregou uma ótima performance no papel do empresário que compete em Tony Stark, reaparece na franquia preso e com um namorado na cadeia, fazendo dele o primeiro personagem LGBT do MCU. Considerando apenas os filmes, a primeira personagem LGBT é a guerreira Valquíria, vivida por Tessa Thompson em Thor: Ragnarok (2017).

    Team Thor: While You Were Fighting: A Thor Mockumentary, Team Thor: Part 2 e Team Darryl (2016)

    Os três curtas abaixo não fazem parte da iniciativa Marvel One-Shot, mas foram muito importantes para a franquia. Os materiais acompanham, no estilo de um falso documentário, a rotina do Thor (Chris Hemsworth) e de Bruce Banner (Mark Ruffalo), os únicos Vingadores que não estão em Capitão América: Guerra Civil (2016). Lançados diretamente na internet e dirigidos por Taika Waititi, as peças ajudam a sintonizar as mudanças no perfil que a Marvel escolheu dar para personalidade do Deus do Trovão. Thor agora tem senso de humor e sabe rir de si mesmo, mudança de personalidade que se mostrou bem sucedida com o sucesso de Thor: Ragnarok (2017).

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