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    Festival de Berlim 2018: "Era importante fazer um filme em que os objetos fossem os homens", explica o diretor Marcelo Martinessi, do premiado Las Herederas (Exclusivo)

    Duas mulheres lésbicas na sociedade paraguaia contemporânea.

    No último festival de Berlim, o cineasta Marcelo Martinessi teve muitas razões para comemorar: além de apresentar o seu primeiro filme como diretor e o primeiro representante do Paraguai na mostra competitiva, seu projeto Las Herederas foi recompensado com o troféu de melhor atriz, para Ana Brun, e o prêmio Alfred Bauer para filmes que abrem novas perspectivas.

    Em Las Herederas, Chela (Ana Brun) e Chiquita (Margarita Irún) formam um casal há décadas, embora o amor entre elas tenha se desgastado. Herdeiras de uma fortuna, elas jamais precisaram trabalhar. Mas a situação se transforma quando o dinheiro acaba e Chiquita vai à prisão por fraude fiscal. De repente, Chela é obrigada a encontrar um emprego e ter contato com o mundo real.

    O AdoroCinema conversou com o diretor paraguaio, que explicou sua paixão pelo cinema feminino, a maneira de retratar a homossexualidade e a importância de abordar esses temas na conservadora Paraguai dos dias de hoje.

    O drama ainda não tem data de estreia definida nos nossos cinemas, embora o lançamento seja certo pela participação brasileira nesta coprodução.

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