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    10 vezes que Jake Gyllenhaal poderia ter sido indicado ao Oscar, mas foi esnobado

    Você é vencedor em nossos corações, viu?

    Agora que Leonardo DiCaprio finalmente levou seu merecido Oscar, podemos focar nossa torcida para outros queridinhos de Hollywood que estão merecendo uma estatueta dourada faz tempo. Teoricamente, Amy Adams seria a próxima da lista, já que teve 5 indicações, porém existe um ator que sofreu piores esnobadas em sua carreira. E ele se chama Jake Gyllenhaal.

    Dá para acreditar que esse ator versátil só recebeu uma indiicação ao Oscar por O Segredo de Brokeback Mountain? Todo ano, Jake aparece com algum projeto ousado que o coloca nas aquelas listas primárias de cotados para a temporada de previsões. Mas quando chega a hora H, o moço nunca consegue ser lembrado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

    Um recente caso foi a biografia O Que Te Faz Mais Forte, que chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira, dia 8 de fevereiro. Aproveitando esse gancho e numa vibe bem "presidente de fã-clube levantando bandeirinha em sinal de apoio", o AdoroCinema reuniu uma lista com 10 performances de Gyllenhaal que deveriam ter sido indicadas ao Oscar!

    O Abutre (2014)

    Para o resto dessa matéria, vamos usar ordem cronológica, mas não seria justo começar tal lista com qualquer outra opção. Muitos consideram o Leo Bloom de O Abutre como a melhor performance de sua carreira (até agora!), naquela que foi uma das maiores esnobadas da Academia nos últimos anos. Bem mais magro, Jake constrói um personagem problemático, assustador e quase psicopata. E mesmo assim, foge do estereótipo e atrai a atenção do espectador a cada minuto. Ele ainda consegue trazer algo humano nessa jornada obsessiva em busca da "melhor notícia", fazendo uma crítica para o jornalismo atual. Tudo bem que o ano foi cheio de trabalhos bons como Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo) e Michael Keaton (Birdman), mas que bola fora, Oscar!

    Donnie Darko (2001)

    Essa foi a primeira vez que o moço teve a chance de revelar seu talento para Hollywood. E se acha que estamos exagerando, pois se trata de um queridinho cult, pense na seguinte situação: imagine Jason Schwartzman como o intérprete de Donnie Darko. Isso quase aconteceu, mas é a performance magnética de Jake faz tal situação ser inimaginável. Se a Academia fosse ousada (como o Globo de Ouro, que gosta de apostar em "sangue fresco", por exemplo), poderia ter investido no que seria um dos novos talentos de Hollywood. Talvez aquele coelho tenha assutado o pessoal conservador da Academia...

    Soldado Anônimo (2005)

    Provavelmente, este é o trabalho mais desconhecido de Jake dessa lista, mas não devia. Se Donnie Darko o fez famoso, foi Jarehad (no original) que colocou seu nome na boca dos críticos especializados. No filme de Sam Mendes, ele interpreta todas as diferentes emoções que passam pela mente de um soldado do exército em seu campo de treinamento. Desde a obsessão com medo de ser traído pela namorada, passando pela inqueitante espera em ter algo pra fazer, até os traumas psicológicos da guerra.

    Zodíaco (2007)

    Longe de ser o projeto mais elogiado da filmografia de David Fincher, ninguém pode negar que a performance de Jake nesse suspense é incrível. Ele viaja de um cartunista tímido e ingênuo até alguém completamente obcecado em descobrir a identidade do assassino do Zodíaco, que acaba perdendo sua essência no meio do caminho. É um trabalho complicado, numa trama intensa, baseada em fatos reais, num daqueles papeis que costumam atrair a atenção do Oscar! Deu uma certa treta nos bastidores? Deu. Mas o fins justificam os meios, nesse caso. 

    Marcados para Morrer (2012)

    Jake Gyllenhaal investiu meses (!) de sua vida num intenso treinamento para assumir o papel do policial Taylor nesse filme elogiado de David Ayer. Ao lado de Michael Peña, forma uma dupla orgânica que traz um dos retratos mais honestos sobre a difícil realidade de tal profissão. A performance emociona, tem sequências de ação, tem improvisos divertidos... O que precisava mais, Academia? Sapatear? Lutar com um urso gigante? Fica aqui a reclamação que o trabalho de Peña também deveria ter sido mais valorizado!

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