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    Stan Lee é novamente acusado de assédio sexual

    Desta vez, a denúncia partiu de uma massagista de um hotel onde o quadrinista se hospedou.

    Nicholas Hunt

    Após ser acusado de assediar suas enfermeiras pessoais, Stan Lee, o criador da maior parte dos mais icônicos personagens da Marvel, recebeu novas denúncias de abuso sexual. Desta vez, segundo informa o DailyMail, a acusante é uma massagista de um hotel onde o quadrinista de 95 anos se hospedou, em Chicago. A mulher alega que o escritor se masturbou na frente dela após tê-la apalpado e demandado que ela tivesse relações sexuais com ele.

    A reportagem informa que a acusante entrou com uma ação nos tribunais - diferentemente das enfermeiras, que não prestaram queixa formal - e que os advogados de Lee já estão cuidando do caso - a ocorrência teria acontecido no último mês de abril. Ainda que o escritor não tenha se pronunciado publicamente sobre as denúncias, um de seus conselheiros jurídicos afirmou que o quadrinista repudia veementemente a veracidade de ambas as acusações e que estas são apenas parte de um esquema para tirar dinheiro de seu patrimônio, avaliado atualmente em mais de US$ 50 milhões. Lee, no entanto, não nega que teve contato com a massagista.

    É preciso aguardar o desenrolar da situação na justiça para conhecer o veredito. Se Lee estiver falando a verdade, o caso ecoa o que ocorreu recentemente com Michael Douglas. O ator e produtor precisou se antecipar à publicação de denúncias de assédio contra ele pelo The Hollywood Reporter para negar as potenciais acusações, esclarecer o caso e proteger a integridade de sua carreira. Por outro lado, se o quadrinista e produtor realmente tiver cometido os crimes, ele será mais um nome na longa lista de acusados que compõem a vastidão do escândalo de assédios que abalou Hollywood no fim de 2017.

    Após a revelação das décadas de abusos cometidos pelo ex-produtor Harvey Weinstein, um corajoso movimento de testemunhos de vítimas de assédio na indústria foi organizado. Desde então, as mulheres "que quebraram o silêncio" foram eleitas personalidades do ano pela revista Time, ajudaram a derrubar as carreiras de outros predadores sexuais de Hollywood e foram elevadas pelo emocionante discurso de Oprah Winfrey no Globo de Ouro.

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