Em agosto do ano passado, James Cameron gerou enorme surpresa ao nadar contra a maré de elogios e salves a Mulher-Maravilha, chamando a aclamação do longa de Patty Jenkins de equívoco, descrevendo a Diana Prince de Gal Gadot como ícone objetificado e avaliando o filme da Warner Bros. como "um passo para trás".
Jenkins postou um texto comentando a "inabilidade de James Cameron em entender o que a Mulher-Maravilha é"; Lynda Carter, que interpretou a heroína amazona da DC na TV, o chamou de "pobrezinho"; fãs saíram em defesa da filha de Hipólita; mas estranhamente uma pessoa não se pronunciou: Gal Gadot. Em entrevista à Entertainment Weekly, a atriz israelense explicou por que razão preferiu não rebater as polêmicas declarações do vencedor do Oscar por Titanic.
"Não queria dar palco para ele. Primeiramente, sou uma grande fã de seu trabalho. Seus filmes são ótimos. Ele foi bastante inovador em muitas coisas que fez e tenho apenas elogios aos aspectos criativo e profissional. Quando isso aconteceu [os comentários], ele estava promovendo um de seus filmes. Era como se estivesse buscando publicidade e eu apenas não quis dar palco."
Mulher-Maravilha, filme de origem de herói com a maior arrecadação já registrada, terceiro longa mais visto nos Estados Unidos em 2017 e maior sucesso dirigido por uma mulher, ganhou US$ 821 milhões mundialmente - sendo aproximadamente R$ 110 milhões só no Brasil. A sequência está prevista para o fim de 2019, novamente liderada por Gal e Patty.
James Cameron permanece tentando tirar inúmeras continuações de Avatar do papel.
