Minha conta
    Top 10: As maiores personalidades do cinema brasileiro em 2017

    Porque o melhor do Brasil é o brasileiro.

    05. Maria Ribeiro

    Em 2017, Maria Ribeiro ownou. Depois de sustentar muita polêmica no sofá do programa “Saia Justa” (GNT), a atriz de Tropa de Elite foi escalada para viver a protagonista do cosmopolita Como Nossos Pais. Entregou uma performance vigorosa, delicada, sutil (insira aqui qualquer outro adjetivo elogioso e vai dar certo), que rendeu a ela um merecido Kikito de melhor atriz no Festival de Gramado. Um interpretação no nível Regina Casé em Que Horas Ela Volta? Vai para o trono! (Renato Hermsdorff).

    04. Rafael Ribas

    O diretor ainda era pouco conhecido do público antes de 2017, mas se destacou com o lançamento de Lino - Uma Aventura de Sete Vidas. O filme foi fundamental para comprovar que o Brasil tem a capacidade de realizar ótimas animações, mesmo com orçamento ainda reduzido. Ou seja, o sucesso recente de O Menino e o Mundo, do diretor Alê Abreu, não foi um caso isolado: ainda temos muitos talentos desenvolvendo técnicas e histórias animadas no país. Pelo ritmo intenso do estúdio StartAnima, onde Rafael Ribas cria, podemos esperar outras boas animações brasileiras nos próximos anos. (Bruno Carmelo).

    03. Leandra Leal

    Como atriz, ela coleciona prêmios e grandes atuações: A Ostra e o Vento, Nome Próprio, ÉdenO Lobo Atrás da Porta (pelo qual foi indicada pela 1ª vez no ranking do AdoroCinema, em 2014). Neste ano, além de aparecer (bem) em Bingo - O Rei das Manhãs, Love Film FestivalLa Vingança e O Rastro, Leandra ainda revelou mais uma faceta: a de diretora. Com o sensível Divinas Divas, ela prestou uma bela homenagem a toda uma geração de artistas travestis que fez muito sucesso no Rio de Janeiro dos anos 1970, mostrando que o afeto não pode ser discriminado a partir do gênero. Não por acaso, teve a melhor bilheteria de um documentário brasileiro em 2017. (Francisco Russo).

    02. Lais Bodanzky

    Em um ano particularmente difícil para o cinema brasileiro, Laís Bodanzky comprovou que ainda consegue o raro feito de combinar sucesso de crítica e de público. Os 200 mil espectadores de Como Nossos Pais foram uma conquista de peso para uma história de temas tão complexos quanto a emancipação feminina e as novas configurações de família. Bodanzky se tornou uma das principais porta-vozes de um cinema politizado, capaz de aliar o discurso progressista e o rigor da forma. Além disso, Como Nossos Pais representou muito bem o Brasil no festival de Berlim, onde conseguiu distribuição para dezenas de países no mundo inteiro. (B.C.)

    01. Daniel Rezende

    Ninguém duvidou da capacidade do montador Daniel Rezende. Indicado ao Oscar na função por Cidade de Deus (em 2004), ele trabalhou com os cineastas brasileiros mais internacionais - José Padilha (Robocop), Walter Salles (Água Negra), Cao Hamburger (O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias) - e até estrangeiros respeitados (Terrence Malick, em A Árvore da Vida). Para sua estreia na direção de um longa, a expectativa era inevitável. O resultado superou as apostas mais altas. Foi o irreverente Bingo - O Rei das Manhãs, postulante brasileiro a uma vaga na premiação da Academia de Hollywood - e no Goya, o equivalente espanhol. Pegou gosto. Daniel Rezende vai dirigir a adaptação para o cinema de Turma da Mônica - Laços e, na telinha (bom, depende do tamanho da sua TV), assina episódios de O Mecanismo, da Netflix. Já caiu no nosso gosto.

    facebook Tweet
    Links relacionados
    • Top 10: As maiores personalidades do cinema brasileiro em 2014
    • Top 10: As maiores personalidades do cinema brasileiro em 2015
    • Top 10: As maiores personalidades do cinema brasileiro em 2016
    Comentários
    Back to Top