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    Denis Villeneuve defende seu retrato das mulheres em Blade Runner 2049

    Críticos consideraram que as personagens femininas do longa são tratadas de forma hostil.

    Elogiado pela crítica internacional, Blade Runner 2049 pode não ter conseguido um bom rendimento nas bilheterias, mas certamente fez jus à essência do filme original e avançou a franquia para o futuro. O que a imprensa não aprovou, no entanto, foi o retrato das personagens femininas feito pelo diretor Denis Villeneuve (A Chegada) - que respondeu às críticas em entrevista à revista Vanity Fair:

    "Sou muito sensível à forma como retrato as mulheres nos filmes. Este é meu nono filme e seis deles trouxeram uma mulher como protagonista. O primeiro Blade Runner foi bastante duro com as mulheres; é algo relacionado à estética do film noir. Mas eu tentei trazer profundidade às personagens [...] O que é o cinema? O cinema é um espelho da sociedade. Blade Runner não é sobre o amanhã; é sobre hoje. E me desculpe, mas o mundo não é bom com as mulheres", sentenciou o realizador canadense.

    De acordo com o cineasta, seu mais recente longa - como suas obras anteriores - explora as sombras da sociedade atual ao mesmo tempo em que traz a visão distópica da franquia Blade Runner. Para Villeneuve, é o aspecto pessimista inerente à saga que amplifica as falhas humanas apresentadas no longa. E aí, o que você acha? O diretor tem razão ou ele realmente passou do ponto como acredita certa parte da imprensa, especialmente em relação à Joi, o holograma interpretado por Ana de Armas?

    Coestrelado por Ryan Gosling, Harrison Ford, Jared LetoRobin Wright e Dave Bautista, Blade Runner 2049 recebeu 4 estrelas na crítica do AdoroCinema e está cotado para o Oscar e os demais eventos da temporada de premiações. O filme ainda está em cartaz no Brasil.

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