O segundo dia de CineMúsica começou com chorinho e sessões para o público infantil, mas o cair da noite oferecerá ao público presente em Conservatória, interior do Rio de Janeiro, novas projeções de longas ainda inéditos no circuito comercial brasileiro. Desarquivando Alice Gonzaga, de Betse de Paula, e Eu, Meu Pai e os Cariocas - 70 Anos de Música no Brasil, de Lúcia Veríssimo, estão entre os destaques da noite, que celebrará Elza Soares com My Name is Now, Elza Soares, de Elizabete Martins Campos, e Ilú Obá de Min - Homenagem à Elza Soares, a Pérola Negra, de Beto Brant, na Praça da Matriz.
Na noite de ontem o público presente no cinema a céu aberto se encantou com Clara Estrela, documentário de Susanna Lira e Rodrigo Alzuguir que narra a história do ícone Clara Nunes a partir de suas próprias palavras. Com didatismo o filme apresenta em ordem cronológica os principais fatos da vida e da carreira da portelense e os clipes de suas músicas famosas, aglomerados na metade final da obra, geraram cantoria e palmas entre os espectadores.
Outra produção que se comunicou bastante com a plateia foi Eu, Pecador, trabalho de Nelson Hoineff dedicado ao polêmico Agnaldo Timóteo. Exibido em versão reeditada após ameaça de processo por um dos personagens, o filme provocou gargalhadas por conta do discurso agressivo e extremamente contraditório do cantor, mas deixa a desejar na montagem por repetições exageradas e divisão em capítulos que não se justifica.
Além das sessões cinematográficas, o sábado de CineMúsica terá cerimônia de premiação às profissionais do som que se destacaram no último ano, entre elas Valéria Ferro (É Fada!), Miriam Biderman (Meus 15 Anos) e Vivian Aguiar Buff (Amor.com). A 10º edição do festival termina amanhã, confira a programação no site do evento.
