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    Amigos do AdoroCinema exaltam a ambição e as metáforas de Darren Aronofsky em mãe!

    Horror psicológico com alegorias religiosas dividiu a crítica e o público mundo afora, mas é unanimidade entre os blogueiros.

    O filme mais divisivo do ano é unanimidade entre os Amigos do AdoroCinema. Todas as referências bíblicas e alegorias sobre criador e criatura articuladas em Mãe! conquistaram os blogueiros, que fizeram interpretações próprias das metáforas formuladas por Darren Aronofsky em seu novo trabalho. Com isso, o horror psicológico obteve junto aos nossos parceiros a ótima nota média de 4,3/5, um tanto acima do 3/5 da crítica do AdoroCinema.

    Dentre os bons textos enviados, a crítica escrita por Tiago Lira para o blog Um Tigre no Cinema ganha destaque por sua análise elaborada dos signos de Mãe! — avaliado com nota máxima. Confira:

    O ato de criar e de onde vem a inspiração são perguntas que rondam o nosso imaginário por eras, mas a intenção de Mãe! não é responder essas perguntas de maneira fácil. O que Aronofsky fez é transformar em símbolos o que existe nesse mundo etéreo e nada fácil de ser explicado por palavras; uma jornada de acertos e alegria, mas também por erros, medos e que podem levar facilmente à soberba. Nesse caminho dolorido, como uma via crucis, fica a pergunta de quantas vezes deve-se recomeçar e o que se pode aprender com toda a experiência. A resposta é como estar num bom filme de terror: nunca se sabe exatamente o que pode vir à frente.

    Se você já viu Mãe! em seu lugar de direito, o cinema, publique seu texto na seção de crítica dos usuários na página do filme. Abaixo, leia os outros textos dos Amigos do AdoroCinema, em ordem de nota: 

    Ah! E por falar nisso...: "A cada novo olhar que dou à obra percebo mais detalhes que o tornam melhor, seja nas discussões que levanta, seja na forma como constrói a trama para "disfarçar" a mensagem a ser entregue. Quando finalmente compreendemos do que se trata o filme, a percepção cai como um tapa na cara do espectador." Leia a crítica completa, escrita por Fabiane Bastos. Nota: 5/5

    PO.CI.L.GA.: "Entender todo o simbolismo não é o principal, mas sim sentir e experienciar o filme. Dessa forma a parte técnica ganha uma importância interessante na narrativa. A começar pelo desenho de som, que eventualmente apresenta um ruído que incomoda a protagonista e parece que apenas ela está ouvindo. A câmera está na maior parte do tempo seguindo Lawrence de perto, acompanhando os seus passos e o movimento dentro da casa. Além disso, os planos fechados ajudam a retratar o isolamento dela dentro do lugar." Leia a crítica completa, escrita por Ramon Prates. Nota: 5/5

    Cinemidade: "As feridas que Aronofsky escancara nada mais são que um reflexo feio e machucado da humanidade, revelam o egoísmo, as tentações que batem à nossa porta e tentam nos descontrolar, o amor incondicional e cego capaz de destruir, a adoração desmedida a ditos-cujos, a vulnerabilidade que torna os homens imperfeitos e suscetíveis ao abismo. Ademais, é a obra fílmica mais corajosa e alucinada que você verá em anos." Leia a crítica completa, escrita por Eliakim Júnior. Nota: 5/5

    Cinesia Geek: "Tecnicamente o longa é impecável. Visto totalmente pela perspectiva da personagem de Lawrence, a câmera de ombro à persegue incessantemente pelas costas, só mudando o seu ponto de vista quando quer mostrar, bem de perto, as reações dela ao que está presenciando. A casa em si, que representa todo o mundo dos personagens, é um protagonista vivo efetivamente. Tem personalidade, acolhe e repele com o mesmo encanto, transformando-se durante a grande jornada." Leia a crítica completa, escrita por Danilo de Oliveira. Nota: 4,5/5

    VELLOCINE: "O tom minimalista do longa-metragem, com uma atmosfera que deixa tudo mais angustiante e misterioso, uma trilha sonora que pontua os momentos certos sem nunca parecer desnecessária ou forçada, e uma fotografia que descreve os personagens são pontos altos do filme." Leia a crítica completa, escrita por Fael Velloso. Nota: 4/5

    Música e Cinema: "“Mãe!” não é apenas mais um filme com referências bíblicas. É uma imersão no universo de criador x criatura, com muitas críticas a situação ambiental. O ciclo da vida e da morte está presente a todo momento. A mensagem é clara: o homem está no centro do caos." Leia a crítica completa, escrita por Leonardo Caprara. Nota: 4/5

    Fontecinema: "Não é a toa que Darren Aronofsky já tem sua legião de fãs e ao mesmo tempo pessoas que o odeiam. Tornou-se um diretor que trabalha com excelência os pontos de vista subjetivos e consegue trazer o público para mergulhar de cabeça." Leia a crítica completa, escrita por Daniel Fontebasso. Nota: 4/5

    Cine Resenhas: "É a obra mais divisiva da carreira de Darren Aronofsky e surpreende que um grande estúdio tenha bancado um projeto underground em proposta. A mim, não me agradou nem um pouco. Isso até surgir um ponto de virada a partir de sua metade final que definitivamente ressignifica muitas coisas." Leia a crítica completa, escrita por Alex Gonçalves. Nota: 3/5

     

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