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    Diretor de Kong: A Ilha da Caveira queria fazer um live-action com história alternativa do Superman

    Jordan Vogt-Roberts defendeu a ideia de "sustentar um 'universo compartilhado principal' e ter produções alternativas dos personagens".

    Diretor de Kong: A Ilha da Caveira, Jordan Vogt-Roberts revelou nas redes sociais que apresentou para a Warner Bros a ideia de fazer um live-action do quadrinho Superman: Red Son. Escrito por Mark Millar, o HQ faz parte do universo alternativo da DC (Elseworlds), uma série que acontece fora de continuidade, dando oportunidade aos escritores de imaginar diferentes cenários para os personagens. Neste em questão, descobrimos o que teria acontecido com o Super-Homem se ele tivesse pousado no meio da União Soviética ao invés de Kansas, nos EUA.

    Vogt-Roberts disse que apresentou a ideia para os estúdios há meses, mas recebeu um não. Em seguida, Millar o respondeu no Twitter, afirmando que a Warner Bros estava buscando cineastas para realizarem Red Son. O diretor pareceu surpreso e disse que fazer um filme desta HQ seria "a coisa mais punk rock que o Universo Expandido da DC” poderia realizar.

    Quando o roteirista C. Robert Cargill (Doutor Estranho, A Entidade) entrou na conversa dizendo que Red Son seria um ótimo filme, Vogt-Roberts respondeu: "Acho que é necessário para os longas de quadrinhos dar um passo além do universo compartilhado e apresentar filmes únicos. [...] Quando apresentei a ideia eu achava que nem precisava de Ben Affleck e Henry Cavill. A compreensão pública sobre o meio evoluiu. Acho que podemos sustentar um 'universo compartilhado principal' e ter produções alternativas dos personagens, inclusive com atores diferentes existindo simultaneamente.

    Para quem não conhece a fundo Superman: Red Son, a história gira em torno da seguinte questão: como seria se o Homem de Aço tivesse sido criado na União Soviética? Indicado como série limitada ao Eisner Award - premiação da indústria de quadrinhos -, a história mostra como seriam os ideais do personagem nesse contexto. Ao invés de lutar pela "verdade, justiça e modo de vida norte-americano", o herói nesta versão alternativa é apresentado como "campeão do trabalhador comum que faz uma luta sem fim por Stalin, pelo socialismo e a expansão internacional do Pacto de Varsóvia".

    Enquanto isso não acontece, a próxima aparição do Superman será em Liga da Justiça, que chega aos cinemas nacionais dia 16 de novembro.

     

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