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    20 histórias dos livros que fizeram falta nos filmes de Harry Potter

    20 anos do universo Harry Potter!

    No dia 26 de junho de 1997, "Harry Potter e a Pedra Filosofal" chegava às livrarias. Desde então, o mundo bruxo criado por J.K. Rowling cresceu, ganhou sete livros, oito filmes, uma legião de fãs fiéis, uma peça de teatro continuando a história da saga, e uma série spin-off que terá cinco longas-metragens.

    Dá para acreditar que já se passaram 20 anos que conhecemos o universo mágico de Harry Potter?! Para comemorar a data, o AdoroCinema selecionou 20 histórias dos livros que fizeram falta nos filmes do bruxinho mais famoso do cinema e da literatura. Preparados? Atenção para spoilers! Confira a seguir.

    Pirraça, o Poltergeist

    Pottermore; Warner Bros.

    Talvez os ditos fãs de Harry Potter que só assistiram aos filmes nunca tenham ouvido falar de Pirraça, o Poltergeist.

    Nos livros:

    Pirraça é um dos fantasmas mais irritantes e adoráveis de Hogwarts, tão antigo quanto o castelo. Ele supostamente "veio com a construção", quando foi erguida e não pôde ser expulso por Dumbledore pois já fazia parte da escola e tinha poderes superiores a outros poltergeists. Parecendo um palhaço tanto em aparência quanto em personalidade, ele adora pregar peças nas pessoas e irritar o zelador Argo Filch, que tem que limpar e arrumar tudo o que ele apronta. Entre seus feitos, estão atacar os alunos do primeiro ano com bastões em "A Pedra Filosofal", fechar os buracos das fechaduras com chiclete em "O Prisioneiro de Azkaban", infernizar a vida de Dolores Umbridge a pedido dos gêmeos Weasley em "A Ordem da Fênix" e lutar valentemente na Batalha de Hogwarts em "As Relíquias da Morte".

    Nos filmes:

    O personagem nunca apareceu ou foi mencionado nos filmes. O ator Rik Mayall foi escalado para o papel de Pirraça e filmou algumas cenas para Harry Potter e a Pedra Filosofal, mas o fantasma foi cortado pelo diretor Chris Columbus. O próprio ator culpou o "corte" pelo fato de que, sempre que ele "atuava um pouquinho", os jovens atores caíam na gargalhada, estragando as cenas.

    O desafio das poções de Snape

    Harry Potter Wikia; Warner Bros.

    No final de Harry Potter e a Pedra Filosofal, Harry, Rony e Hermione enfrentam uma série de desafios, a fim de impedir que Snape... cof, cof Quirrell encontre a Pedra Filosofal.

    No livro:

    A versão literária de "A Pedra Filosofal" continha mais alguns desafios, incluindo o troll de montanha do professor Quirrell (pré-derrotado por Quirrell, para a sorte de Harry) e, o mais importante, o enigma de lógica do professor Snape, que vinha logo depois do jogo de xadrez que deixou Rony inconsciente. Era um teste complicado envolvendo uma série de poções: uma que levava Hermione de volta para a fase anterior, uma que ajudaria Harry a seguir em frente, e outras venenosas para eles, caso o enigma não fosse resolvido corretamente. Foi um momento decisivo para Hermione Granger, que conseguiu resolver o teste inteiro em sua cabeça, usando apenas a lógica e nenhuma qualidade mágica.

    No filme:

    Enquanto no filme, Hagrid (Robbie Coltrane) deixa escapar para Harry (Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) que cada desafio é arquitetado por um professor diferente, incluindo Severo Snape (Alan Rickman), não chegamos a ver o que ele fez. Talvez por falta de tempo e para não diluir tanto a tensão do filme, a produção se limitou a mostrar o cão de três cabeças de Hagrid, Fofo; o Visgo do Diabo da Professora Sprout (Miriam Margolyes); as chaves voadoras do Professor Flitwick (Warwick Davis); o Jogo de Xadrez Mágico da Professora McGonagall (Maggie Smith) e, é claro, o Espelho de Ojesed do Professor Dumbledore (Richard Harris). Os cineastas, inclusive, fizeram do desafio de herbologia contra o Visgo do Diabo um teste muito mais de lógica para Hermione, dando à personagem outro momento – pouco menos impressionante – para brilhar.

    Festa de aniversário de Sir Nicholas

    Nos livros:

    Em "A Câmara Secreta", descobrimos que os fantasmas de Hogwarts celebram o dia de suas mortes com festas de aniversário. Sir Nicholas de Mimsy-Porpington, mais conhecido como Nick Quase Sem Cabeça, comemora os seus 500 anos de morte no dia 31 de outubro e chama Harry, Rony e Hermione – os únicos humanos convidados –, que faltam ao banquete de Halloween da escola para irem na festa. Na ocasião, Nick tenta se unir à Caça Sem Cabeça, um clube no qual fantasmas sem cabeça se divertem jogando jogos de caça à cabeça, mas é impedido porque sua cabeça ainda é parcialmente presa ao corpo. Durante a festa, Harry ouve pela primeira vez os sussurros do Basilisco e, logo depois, Madame Nora aparece petrificada, juntamente com a mensagem de que a Câmara Secreta foi reaberta, fazendo com que Filch suspeite do envolvimento deles no caso. Posteriormente, o próprio Sir Nicholas é petrificado, salvando a vida de Justino Finch-Fletchley.

    No filme:

    Nick Quase Sem Cabeça (John Cleese) ainda é petrificado em Harry Potter e a Câmara Secreta, mas não há menção a sua festa ou à Caça Sem Cabeça, talvez por não interferirem diretamente na trama principal. Entretanto, a exclusão de sua participação faz com ele seja uma vítima quase esquecível do Basilisco. Já para fazer de Harry um possível suspeito aos olhos de Filch, o roteiro o coloca em detenção com Gilderoy Lockhart (Kenneth Branagh) momentos antes do primeiro ataque, faltando ao jantar no Salão Principal.

    História dos Marotos

    Em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, Harry recebe de Fred (James Phelps) e Jorge Weasley (Oliver Phelps) o Mapa do Maroto, que revela magicamente a localização de cada indivíduo em Hogwarts em tempo real. Mas quem são os tais marotos que assinam como Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas? Curiosamente, Harry não faz essa pergunta e, quem não leu os livros, certamente só arranhou a superfície dessa história.

    No livro:

    Em "O Prisioneiro de Azkaban", descobrimos que Os Marotos eram um grupo de amigos inseparáveis que causavam problemas em Hogwarts, composto por Tiago Potter (pai de Harry), Sirius Black (seu padrinho), Pedro Pettigrew (Rabicho, ou Perebas, rato de Rony) e Remo Lupin (professor de Defesa Contra as Artes das Trevas no terceiro ano). Eles criaram o mapa para poderem sair escondidos da escola e acompanhar Lupin (ou Aluado) nas noites em que ele virava um lobisomem na Casa dos Gritos, em Hogsmead. Para isso, eles também se tornaram animagos ilegalmente: Sirius ganhou a habilidade de se transformar em um cachorro; Tiago, em um cervo; Pedro, em um rato. Por isso seus apelidos eram Almofadinhas, Pontas e Rabicho, respectivamente. Quando os Potter estavam sendo perseguidos por Voldemort, eles confiaram o segredo de sua localização a Pedro Pettigrew (ao invés de Sirius Black, como todos achavam que tinham feito), que os traiu e fingiu a própria morte, ao provocar um atentado, cortar o próprio dedo e desaparecer como um rato, levando à prisão de Black em Azkaban. Por isso, ao escapar, Sirius vai até a Hogwarts para matar Pettigrew.

    No filme:

    Curiosamente, no filme O Prisioneiro de Azkaban, a história dos marotos é praticamente omitida, citada brevemente durante a reunião de Sirius (Gary Oldman), Lupin (David Thewlis) e Pettigrew (Timothy Spall), que é obrigado a se revelar, na Casa dos Gritos – quando Harry e Hermione acham que Black quer matar Rony. Os cineastas devem ter considerado a trama dos Marotos irrelevante por ser muito anterior à história de Harry, entretanto, aprender sobre eles foi um momento importante na saga, pois justificaram tanto a rebeldia de Harry quanto elementos corriqueiros da história, como os Patronos de alguns dos personagens (o de Harry é um cervo pois é igual ao do seu pai, que por sua vez é seu animago; o da sua mãe é uma corça, por ser a fêmea do cervo; e a de Snape também é uma corça por ele amar Lillian) e o relacionamento entre Snape e Tiago, mostrado brevemente em A Ordem da Fênix.

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