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    Festival de Cannes 2017: Cinema asiático ganha destaque com os novos filmes de Naomi Kawase e Hong Sang-soo

    Hikari e Geu-Hu, ambos na disputa pela Palma de Ouro.

    Um dos aspectos mais instigantes na cobertura de um festival do porte de Cannes é a oportunidade de acompanhar possibilidades tão distintas de cinema. Ainda mais porque, no cotidiano, poucas são as chances de se ter acesso a uma variedade tão intensa, de forma a ter uma real abrangência sobre o que é produzido na sétima arte mundo afora.

    Como de hábito, o cinema asiático mais uma vez ganhou espaço dentro da mostra competitiva do Festival de Cannes. Neste ano, os diretores Naomi KawaseHong Sang-soo são seus representantes - Bong Joon-Ho não conta, já que dirige o hollywoodiano Okja - e, mais uma vez, entregam filmes de características bastante próximas à sua filmografia.

    Se Kawase desta vez envereda pelo universo dos cegos em Hikari, a partir de uma narrativa protagonizada por um fotógrafo que está perdendo a visão e uma jovem que trabalha legendando filmes para cegos, Sang-soo segue em Geu-Hu sua habitual proposta estética de zooms e câmera estática, de forma a acompanhar o primeiro dia de trabalho de uma jovem em uma pequena editora. Ambos têm sido cotados para os prêmios da mostra competitiva, que serão entregues neste domingo.

    Confira nossa crítica de Hikari!

    Vale lembrar que tanto Kawase quanto Sang-soo são veteranos do Festival de Cannes, por mais que (ainda) não tenham ganho a cobiçada Palma de Ouro. Se ela já levou para casa a Camera d'Or (Suzaku) e o Grande Prêmio do Júri (Floresta dos Lamentos), coube a ele o prêmio de melhor filme na mostra Un Certain Regard (Hahaha).

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