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    Emílio Orciollo Neto e o diretor Caio Sóh comentam o universo fantástico de Por Trás do Céu (Entrevista Exclusiva)

    Ambiciosa produção nacional estreia nessa quinta-feira.

    A retomada do cinema nacional se iniciou há mais de 20 anos, o Brasil tem uma produção cinematográfica consistente, e, mesmo assim, ainda há quem menospreze a nossa sétima arte. Num contraponto a isso, o jovem diretor e roteirista Caio Sóh  lança seu ambicioso novo longa-metragem: Por Trás do Céu, uma visão fantástica do árido sertão nordestino.

    "A essência do filme é o sonho", explica Emílio Orciollo Neto, explicando que o mundo "ingênuo, inocente" de Por Trás do Céu permite que os sonhos existam. "No nosso filme, a gente mostra essa realidade de maneira mais onírica, mais poética", conta ele, embora perceba que o seu personagem, Edvaldo, representa justamente o cenário "duro, seco" do longa-metragem.

    Caio Sóh explica que, durante as filmagens, descobriu ao lado de Orciollo Neto que Edvaldo representaria o outro lado de Aparecida, a terna personagem de Nathália Dill. Depois, o cineasta explicou que o sertão é como um signo, sim, mas não de miséria: "A partir do momento que você coloca beleza num lugar que a princípio é seco e pobre, e tenta achar essa beleza, eu acho que ela foge da palavra miséria. Então eu acho que tem pouca miséria e muita solidão", disse Sóh, explicando a abordagem existencialista de Por Trás do Céu.

    Confira o trailer de Por Trás do Céu, grande estreia dessa quinta-feira nos cinemas brasileiros:

     

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