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    Mulheres dirigiram apenas 17% das produções brasileiras de 2016, aponta relatório da Ancine

    Menos que em 2015.

    A Ancine divulgou ontem um relatório sobre a participação feminina no audiovisual nacional. Apresentados no 1º Seminário Internacional Mulheres no Audiovisual, realizado ontem no Rio de Janeiro, os dados confirmam a enorme discrepância entre os gêneros. Dos 2583 títulos produzidos em 2016, apenas 17% foram dirigidos por mulheres. Ruins, os números são ainda piores que os de 2015, quando 19% das obras foram comandadas por elas. 

    Tal conta leva em consideração filmes, videoclipes, programas de variedades e até reality-shows. Analisando apenas os filmes brasileiros lançados nos cinemas, 20% tiveram mulheres como diretoras. A porcentagem é das mais altas registradas desde 2009 e o pior ano para as mulheres definitivamente foi 2014, quando apenas 11 das 114 estreias tinham assinatura feminina.

    Mais forte na direção de curtas e médias (26%) do que em longas (15%), a presença feminina é igualmente tímida no roteiro e direção de fotografia, mas por outro lado se destaca na produção executiva e na direção de arte, por enquanto as únicas áreas inclusas na coleção de dados da Agência.

    O panorama nacional não difere muito do que acontece em Hollywood e outras indústrias. Meros 7% dos 250 filmes mais vistos nos Estados Unidos ano passado tiveram mulheres como diretoras.

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