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    Michael Fassbender comenta o processo de adaptação de Assassin´s Creed: “Existe sempre um elemento de respeito e de desrespeito” (Exclusivo)

    “Se você se preocupar com o que as pessoas vão pensar, ficará de mãos atadas”, ensina.

    Assassin´s Creed, o game, é protagonizado por Desmond Miles, um barman “comum”; Assassin´s Creed, o filme, tem Callum Lynch (Michael Fassbender), um condenado à morte, como personagem principal. Enquanto o jogo tem início na época das Cruzadas (entre os séculos XI e XIII), a adaptação cinematográfica toma a Inquisição Espanhola (XV) como pano de fundo inicial. E por aí vai.

    “Sabe, se você se preocupar com o que as pessoas vão pensar, nunca fará escolhas, ficará de mãos atadas”, ensina o ator – e também produtor da adaptação para os cinemas – Michael Fassbender, ao lado do diretor Justin Kurzel, quando perguntado pelo AdoroCinema se não teria algum receio em decepcionar a enorme base de fãs do videogame.  

    “Sempre acho que quando você lida com um material como esse, que possui uma comunidade de fãs muito apaixonada e muito ativa, existe sempre um elemento de respeito e de desrespeito, porque você quer trazer coisas novas. Quer provocá-los e desafiá-los também”, garante.

    O que não quer dizer – e ele assume – que esteja se lixando para os apreciadores da obra original. “Se você fizer um filme sobre futebol, você desejará que a comunidade do futebol abrace o filme antes de mais nada. Mas você não pode ser prejudicado por isso. Seria uma bagunça tentar ouvir todo mundo, porque todo mundo tem uma opinião”, adapta a metáfora ao entrevistador brasileiro.

    Divulgação

    “Ainda vivemos em uma sociedade muito tribal”.

    Mesmo com todas as diferenças, o intérprete deixa aberta a possibilidade para que elementos tradicionais do videogame que ficaram de fora desta vez possam ser incorporados em possíveis sequências do longa. “Mas, para este filme, queríamos algo original”, insiste.

    É aí, por exemplo, que entra a Inquisição como pano de fundo. “É possível ver que as relações entre os templários e os assassinos se encaixariam muito bem nesse tempo. E em uma era de crises religiosas, fazer isso nos pareceu apropriado”, arremata ele, que acredita que “Ainda vivemos em uma sociedade muito tribal”.

    Em Assassin´s Creed (o filme), através do trabalho da cientista Sofia Rikkin (Marion Cotillard), Callum Lynch (nome aleatório, que não tem nenhum significado especial, segundo Fassbender) reincorpora seu antepassado Aguilar de Nerha, um membro da Ordem dos Assassinos. Via “memória genética” ele é transportado para o passado para enfrentar os Templários, grupo que quer subjugar o mundo a seu poder.

    A entrevista completa você acompanha no vídeo acima – assista até o final por favor nunca te pedi nada – e o filme estreia em 12 de janeiro nos cinemas brasileiros.

    O AdoroCinema viajou para o México convite da Fox Film do Brasil.

     

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