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    Donald Trump controla robô exterminador de mexicanos em curta de ficção. Vem ver!

    Em futuro nem tão distante assim.

    Zombando da controversa ideia do atual presidente dos EUA, Donald Trump, de construir um muro na fronteira com o México, o cineasta uruguaio Alejandro Damiani criou o curta M.A.M.O.N. (sigla em inglês para “Monitoramento Contra os Mexicanos do Mundo”). Nessa satírica ficção científica com toques de realidade, os imigrantes latinos não são apenas forçados a pagar pelo polêmico muro, eles também são arremessados sobre a fronteira e precisam enfrentar a ira de um robô patriota comandado por Trump.

    Ostentando uma bandeira com o símbolo norte-americano do Tio Sam e os dizeres "Eu não quero você(s)", já dá pra imaginar a destruição causada pelo robô. Repleto de humor negro, ou seja, extraindo comicidade de situações muito politicamente incorretas, vemos vários representações da cultura mexicana sendo aniquilados, como mariachis e lutadores mascarados. "E agora, quem poderá nos salvar?", diz uma senhora brincando com a memorável frase de Chapolin, mas não é o herói destrambelhado quem vence a batalha. Assistam ao filme abaixo e deixem suas opiniões nos comentários!

    Lançado em outubro, antes do resultado das eleições dos EUA, o filme viralizou e já possui mais de quatro milhões de visualizações. Ao UOL, Damiani disse: "Eu trabalho muito [...] como diretor no México, e me ocorreu que seria uma boa ideia tentar ajudar de alguma forma todos os latinos que tentam atravessar a fronteira. O filme surgiu de brincar com o conceito de que podemos, sim, mudar o mundo e lutar contra algo que é muito grande e muito ridículo. O humor está nas baboseiras que Trump havia dito".

    Reprodução Facebook

    Em meio a crise imigratória não só nos EUA, mas no mundo, o cineasta uruguaio, que também é diretor da produtora brasileira Side Cinema, disse que o grande problema não é o atual presidente norte-americano, mas as pessoas que votaram nele. “A lei já havia sido mudada pelo Obama antes. O número de pessoas ilegais deportadas não vai mudar. O problema são as pessoas que votaram nele, que compraram um discurso de ódio e discriminatório. É dessas pessoas que temos que ter medo”, disse Damiani.

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