Pessoas portadoras de necessidades especiais são amplamente sub-representadas na indústria cinematográfica norte-americana, indica um estudo realizado pela Escola de Comunicação e Jornalismo da Universidade do Sul da Califórnia.
Guiado pela pesquisadora Stacy Smith, chefe do departamento que estuda mídia e diversidade, uma equipe analisou os 100 filmes de maior orçamento nos Estados Unidos em 2015 e concluiu que Hollywood não tem apresentado histórias o suficiente sobre pessoas com deficiência.
Apenas 2.4% dos personagens que tem falas ou nomes nas tramas dos filmes avaliados são deficientes. De acordo com o mais recente levantamento realizado pelo governo americano, 56.7 milhões cidadãos dos Estados Unidos, 18.7% do total, são portadores de alguma deficiência.
Dos poucos personagens com deficiência que apareceram nos 100 principais filmes de 2015, 61% eram portadores de deficiências físicas, 37.1 % eram portadores de deficiências mentais ou cognitivas e 18.1% eram portadores de deficiências relacionadas à comunicação. Os personagens com deficiência são predominantemente brancos (81%).