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    Diretores revelam que consideraram zumbis para a trama de Capitão América 3

    Afinal, sem a presença de Robert Downey Jr. não seria Guerra Civil.

    Steve Rogers (Chris Evans) luta contra zumbis! Espera... o quê?!

    Foi isso mesmo que você leu! Essa poderia ter sido a trama de Capitão América 3, caso o longa não colocasse os super-heróis do Universo Cinematográfico da Marvel frente a frente em uma Guerra Civil.

    Os diretores Joe e Anthony Russo tinham um plano B, caso Robert Downey Jr. não reprisar o papel do Homem de Ferro no filme. Afinal, não tem como acontecer uma guerra civil entre #TeamCap e #TeamIron se uma das partes do conflito não participasse. O contrato do ator com os estúdios estava completo e um novo acordo estava sendo negociado, mas as duas partes estavam fazendo jogo duro.

    "Ainda não estava certo que faríamos Guerra Civil quando estávamos conversando sobre o próximo filme depois de Soldado Invernal. Então, teve um período no qual exploramos possibilidades para histórias do Capitão. [...] Passamos algumas semanas fazendo isso, apesar de Guerra Civil ter surgido bem cedo no processo e, assim que aconteceu, não tiramos a ideia da cabeça e colocamos toda a nossa força para fazer isso”, contou Joe ao Entertainment Weekly, durante uma conversa sobre o lançamento em vídeo de Capitão América 3.

    A ideia alternativa era se basear em outra história clássica do personagem, escrita e ilustrada por Jack Kirby e lançada em janeiro de 1976. Tratava-se da ameaça das Madbombs, dispositivos como as bombas atômicas, que vinham em diferentes tamanhos e usavam ondas sonoras, ao invés de radiação, para causar devastação. Elas mexiam com a mente de qualquer um nas proximidades, transformando as pessoas não em mortos-vivos mas em uma massa de zumbis estúpidos, violentos e completamente fora de si. The Walking Dead Mad?

    Anthony Russo explicou: "Teve um período no qual discutimos um terceiro filme que envolvia a Madbomb da mitologia do Capitão. Não tinha nada a ver com Guerra Civil e, se não conseguíssemos Downey – bem no começo das conversas, antes de fecharmos o contrato com ele – alguém teve a ideia de um terceiro ato envolvendo a Madbomb, que deixa as pessoas malucas. É quase como transformá-las em zumbi – mas não literalmente. O charme da Madbomb é que ela transforma hordas de pessoas em guerreiros ferozes. Esse era o desafio físico que o Capitão e companhia teriam que enfrentar".

    Segundo Joe Russo, "a ideia do Madbomb era o Capitão ter que lutar com civis e como ele lidaria com isso. Sempre tentamos colocá-lo nesses dilemas morais interessantes, por causa da sua natureza. Isso criaria um terceiro ato convincente porque se os civis seriam os antagonistas, como ele iria pará-los sem matá-los?".

    "Alguém que você conhece se tornou zumbis e agora você tem lutar com ele. E aí estaria o componente emocional [da história]", completou Anthony, comentando que até os heróis poderiam ter sido afetados.

    Uma parte da trama, porém, continuaria a mesma: o vilão seria Baron Zemo (interpretado por Daniel Bruhl em Guerra Civil), que usaria a bomba. Então, Rogers teria que encontrar um meio de destruí-la e reverter os efeitos que ela causara nas pessoas.

    Entretanto, o contrato com Robert Downey Jr. saiu, eles desistiram da ideia e Capitão América 3 virou Capitão América: Guerra Civil. Porém, o arco da Madbomb foi aproveitado na primeira temporada de Agent Carter.

     

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