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    O poder do cinema e da TV: 10 produções que mudaram o curso da história

    Do cardápio do McDonald's à inspiração de lei.

    Super Size Me - A Dieta do Palhaço (2004)

    Indicado ao Oscar de melhor documentário, Super Size Me é o diretor Morgan Spurlock se fazendo de cobaia. Durante um mês, ele se propôs a fazer todas as refeições (três por dia) única e exclusivamente no McDonald's. O objetivo, claro, era denunciar os efeitos nocivos de uma dieta baseada em junk food da pesada. Ao longo de 1h30, ficam claras, aliás, as consequências físicas e psíquicas do experimento.

    Repercussão: a cadeia de fast food mais famosa do mundo retirou do seu cardápio as refeições do tipo “super size” (gigantescas). E, embora o McDonald's negue que a decisão tenha relação com o filme, a medida foi tomada menos de dois meses depois do lançamento de Super Size Me. Ah, vá...

    Rosetta (1999)

    Esta ficção dos irmãos Dardenne é focada na história da adolescente Rosetta (vivida por Emile Dequenne), que não tem vida fácil. A menina mora num trailer com a mãe, alcóolatra e agressiva e, por isso, faz de tudo para conseguir um (ou se manter em um) emprego, na esperança de melhorar suas condições.

    Repercussão: vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes - Emilie ainda ficou com o prêmio de melhor atriz, dividido Séverine Caneele, de A Humanidade -, o filme inspirou os legisladores da Bélgica a criarem a “Lei Rosetta”, que protege os diretos trabalhistas dos adolescentes. Mais direto, impossível.

    JFK - A Pergunta Que Não Quer Calar (1991)

    A história é (bem) conhecida, envolve o polêmico e explosivo assassinato do presidente norte-americano John F. Kennedy em 1963. Mas o filme de Oliver Stone, de 1991, punha mais gasolina nesse fogaréu. Na ficção, o promotor Jim Garrison (Kevin Costner) não está convencido do parecer final que concluiu que o político foi assassinado por apenas uma pessoa. O agente da lei, então, resolve investigar uma possível conspiração que envolveria até membros do governo de então.

    Repercussão: por causa do filme – indicado a oito Oscar's, dos quais levou duas estatuetas –, apenas trinta anos depois do crime, em 1992, o governo decidiu tornar públicos os documentos antes considerados confidenciais a respeito da morte de Kennedy.

    A Tênue Linha da Morte (1988)

    Em 1976, Randall Dale Adams foi condenado pelo assassinato de um policial durante uma abordagem de rotina, em um crime que mexeu com a opinião pública na cidade de Dallas, nos Estados Unidos. Mais de uma década depois, o cultuado documentarista Errol Morris ouve o acusado, no corredor da morte, e os demais envolvidos no episódio. E não é que o cineasta surge com uma versão completamente diferente daquela aceita pela acusação?

    Repercussão: numa reviravolta ao contrário do caso de Robert Durst (The Jinx), Adams foi absolvido e solto apenas um ano depois do lançamento do filme.

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