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    Expectativa X Realidade: Como eram e como ficaram 20 mulheres reais retratadas pelo cinema

    “Loura, magra e muito ‘gostosa’”.

    Dorothy Dandridge - O Brilho de uma Estrela (1999)

    Dorothy Dandridge/ Halle Berry

    Dizem que a vida imita a arte. Aqui é quase o que acontece. Dorothy Dandridge, outra atriz de vida conturbada e com um histórico de abuso pelos homens, é considerada a primeira mulher negra a ser indicada a um Oscar, em 1955, por seu papel em Carmen Jones. Para interpretar a personagem no telefilme de 1999, entra em cena Halle Berry, a mulher que, em 2002, passaria a ser considerada a primeira negra a vencer a tão cobiçada estatueta (A Última Ceia).

    Gia - Fama e Destruição (1998)

    Gia Maria Carangi/ Angelina Jolie

    Gia Maria Carangi é considerada a primeira supermodelo da história, atuando entre o final dos anos 1970 e início dos anos 1980. Para interpretá-la, portanto, foi escolhida uma atriz bonita à altura: Angelina Jolie (também no auge, ela ganhou um Globo de Ouro pelo papel, em 1999, depois de levar a estatueta de coadjuvante no ano anterior pelo telefilme George Wallace, e o Gonden Globe – e o Oscar – no ano seguinte por Garota, Interrompida). A insegurança, no entanto, no amor (ela era apaixonada por Linda, papel de Elizabeth Mitchell no filme), na família e na vida, de uma forma geral, a tornou uma viciada em heroína. Gia morreu precocemente, aos 26 anos, em 1986.

    Selena (1997)

    Selena Quintanilla/ Jennifer Lopez

    Para dar vida à jovem cantora mexico-norte-americana Selena Quintanilla (que se tornou a mais popular cantora latina de todos os tempos e teve a carreira interrompida de forma trágica) foi convocada Jennifer Lopez, a atriz e cantora nascida nos Estados Unidos, de ascendência porto-riquenha. Dizem que a semelhança entre as medidas das duas era tanta, que Lopez teria utilizado boa parte do guarda-roupa da verdadeira Selena. Mas contam também que o figurino incluía um enchimento para as nádegas. Pode isso, Arnaldo? O papel rendeu a única indicação de JLo a um Globo de Ouro até hoje.

    Evita (1996)

    Eva Perón/ Madonna

    Quando Alan Parker escalou Madonna para interpretar o papel-título de Evita, a Argentina quase entrou em colapso. Isso porque, amada e/ou odiada, Eva Perón é um ícone da história política do país sul-americano, e as filmagens aconteceram sob uma forte onda de protestos. A cantora, que sempre explorou abertamente a sexualidade na carreira musical, não seria digna de representar a viúva de Juan Domingo Perón, aquela que procurou atuar na área social do governo do então presidente argentino. A Associação dos Correspondentes Estrangeiros de Hollywood resolveu ignorar todo o quiproquó e premiar Madonna com o único Globo de Ouro que ela tem como atriz.

    Tina (1993)

    Anna Mae Bullock/ Angela Bassett

    Anna Mae Bullock é o verdadeiro nome de Tina Turner. Nos cinemas, a canora de "Simply the Best" teve sua vida retratada por Angela Bassett, que foi indicada ao Oscar de melhor atriz pelo papel. O roteiro de What's Love Got to Do with It (no original) foi baseado na autobiografia da cantora pop, “Eu, Tina a História de Minha Vida”, escrita em parceria com Kurt Loder. É claro que não podia ficar de fora da(s) obra(s) a conturbada relação de amor e ódio entre ela e o marido – e mentor – Ike Turner (Laurence Fishburne, também indicado ao Oscar).

    Funny Girl - A Garota Genial (1968)

    Fanny Brice/ Barbra Streisand

    Fanny Brice era judia, uma espécie de patinho feio que sonhava com o estrelato. Mas atriz não desanimava. Até que conseguiu roubar a cena num show local (no bairro do Lower East Side, em Nova York) e acabou sendo contratada pelo famoso produtor Florenz Ziegfeld. Barbra Streisand, judia, um tipo patinho feio ela mesma, foi escalada para interpretar a personagem. Pelo papel, ganhou o Oscar de melhor atriz – prêmio divido com Katharine Hepburn (O Leão no Inverno). Sim, deu empate.

    BÔNUS TRASH:

    Liz and Dick (2012)

    Elizabeth Taylor/ Lindsay Lohan

    O telefilme 2012 traz Lindsay Lohan no papel de Elizabeth Taylor. E a pergunta que fica, olhando para essa imagem, é: “pra quê?”

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