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    Expectativa X Realidade: Como eram e como ficaram 20 mulheres reais retratadas pelo cinema

    “Loura, magra e muito ‘gostosa’”.

    Joy: O Nome do Sucesso (2015)

    Joy Mangano/ Jennifer Lawrence

    Joy Mangano é a imagem do empreendedorismo. Mãe solteira, a moça bolou uma série de produtos para facilitar o dia a dia das donas de casa, incluindo o "Miracle Mop", um esfregão muito popular. Para interpretar a inventora, o diretor David O. Russell, escalou, claro, a sua queridinha, Jennifer Lawrence, que recria um longo período da via de Joy, para muito além dos 25 aninhos que a atriz tem – como já virou praxe na colaboração da dupla. Resultado: foi indicada pela quarta vez ao Oscar esse ano, vencido por Brie Larson (O Quarto de Jack).

    Flores Raras (2012)

    Lota de Macedo Soares/ Glória Pires

    How dare you? Gloria Pires interpreta a arquiteta Lota de Macedo Soares, umas das responsáveis pelo projeto do Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro, o maior aterro urbano do mundo. O filme de Bruno Barreto reconta o caso de amor entre lota e a poetisa Elizabeth Bishop (Miranda Otto), nos anos 1950. Apesar de bem diferente, fisicamente, da retratada, a atriz já era a primeira opção para o papel desde 1995, ano em que os direitos do livro no qual o filme se baseia foram comprados e Glória foi convidada para o papel. Melhor Atriz no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

    A Dama de Ferro (2011)

    Margaret Thatcher/ Meryl Streep

    Para o bem e para o mal, Margaret Thatcher entrou para a história da política no Reino Unido. Seja como mulher forte, que teve que lutar contra o preconceito para impor respeito em um meio predominantemente masculino; seja pelas decisões impopulares tomadas durante a crise do petróleo nos anos 1970 ou no conflito contra a Argentina pelo comando das ilhas Malvinas. Para viver a Dama de Ferro, um rosto conhecido, claro, daquela época, foi escalada Meryl Streep que, entre uma careta e outra, levou sua terceira estatueta do Oscar pra casa.

    Bruna Surfistinha (2011)

    Raquel Pacheco/ Deborah Secco

    Jovem da classe média paulistana, Raquel Pacheco estudava em um tradicional colégio da cidade quando, um belo dia, resolveu que ganharia a vida como prostituta. E mais: a moça sacodiu o noticiário nacional quando resolveu relatar suas experiências profissionais em um blog – que posteriormente virou um livro, um best-seller –, no qual usava o codinome de Bruna Surfistinha. Não tardou para história virar filme, nas mãos do diretor Marcus Baldini, com Deborah Secco – escolhida melhor atriz no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro – no papel-título.

    Um Sonho Possível (2009)

    Leigh Anne Tuohy/ Sandra Bullock

    Para viver a loira Leigh Anne Tuohy, Sandra Bullock teve que abrir mão da sua famosa cabeleira escura. Valeu a pena: ganhou o tão sonhado Oscar. Um Sonho Possível conta a história de Michael (Quinton Aaron) um jovem negro, sem teto, filho de uma mãe viciada, e com um talento enorme para o futebol americano, que é adotado por Leigh Anne. Na vida real, o atleta que inspirou o filme acabou de perder o Super Bowl 50. Mas ele já é dono de um título.

    Coco Antes de Chanel (2009)

    Gabrielle Bonheur Chanel/ Audrey Tautou

    Conhecida por revolucionar a moda feminina, criando roupas confortáveis para as mulheres – até o “pretinho básico”, dizem, é invenção dela –, Gabrielle Bonheur Chanel, de personalidade forte, teve uma vida e tanto. Quando criança, foi abandonada em um orfanato junto com a irmã. Mais velha, dividia seu tempo entre cantora de cabaré e costureira, fazendo bainha nos fundos de uma alfaiataria. No cinema foi vivida pela Amélie Poulain Audrey Tautou – indicada ao César –, que se parecia mesmo com a estilista, morta em 1971 (e pensar que Keira Knightley foi cotada para o papel).

    Piaf - Um Hino ao Amor (2007)

    Édith Piaf/ Marion Cottilard

    Edith Piaf era baixinha, media 1,47m, o que contribuía para acentuar o aspecto frágil da cantora, sobretudo devido à vida calejada (abandonada pela mãe, foi criada pela avó, dona de um bordel, chegou a ficar cega entre os 3 e os 7 anos de idade, foi morar com o pai alcoólatra; já famosa, devido ao enorme talento, foi vítima de constante vigilância da opinião pública). Quando os produtores escolheram Marion Cottilard, uma beldade de 1,69 m, para o papel, quem acreditou que daria certo? E deu. Oscar de melhor atriz.

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