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    12 Atores que se recusaram a fazer (algum) sacrifício por determinados papéis

    "Não, obrigado".

    Denzel Washington não quis trabalhar com um diretor estreante (no caso, Tony Gilroy)

    “Eu não tenho paciência pra uma pessoa que tá começando”. Não foi exatamente assim, mas segundo o portal whatculture, Denzel Washington teria recusado o papel principal em Conduta de Risco (2007) porque não confiou na falta de experiência do diretor, Tony Gilroy.

    Brincadeira à parte, o ator declarou, depois, se tratar de “o melhor roteiro que eu havia lido em tempos, mas eu fiquei realmente nervoso por se tratar de um diretor estreante”, para concluir: “e eu errei [por ter recusado]”.

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas concorda (que foi um equívoco). Na premiação de 2008, Michael Clayton (o nome original do filme) concorreu em sete categorias, incluindo roteiro original (do próprio Gilroy), direção (voilà!), filme, ator (George Clooney, que ficou com o mesmo papel) e atriz coadjuvante (Tilda Swinton, que levou a estatueta).

    Ok, acontece. Afinal, não se pode dizer que o ator fez más escolhas ao longo da carreira, certo?

    Mas você acha que já ouviu a frase que abre esse texto em algum lugar... #susanavieirafeelings

    James Caan não quis estrelar um filme que não era “visual” (no caso, Um Estranho no Ninho)

    “Naquela época [1975], eu pensava – porque eu sou um gênio [entenda a ironia] – que [a história] não era visual o suficiente [para ser adaptada para os cinemas]. Se passava entre essas quatro paredes. Eu não sabia que [o diretor] Milos Forman era tão bom quanto realmente era. E eu fiquei preso nessa opinião”.

    Em retrospecto, essa foi a explicação que o Santino 'Sonny' Corleone de O Poderoso Chefão, James Caan, deu para ter recusado o papel de Randle Patrick McMurphy em Um Estranho no Ninho, filme baseado no aclamado romance de Ken Kesey.

    Resultado: One Flew Over the Cuckoo's Nest (no original) se tornou um clássico – e levou cinco dos nove Oscar´s para o os quais foi indicado na cerimônia de 1976, incluindo as cinco principais categorias, de filme, roteiro, diretor, atriz (Louise Fletcher) e ator (Jack Nicholson no papel que seria de Caan).

    “Infelizmente. Eu fiz escolhas ruins”, teve a humildade de admitir.

    Nicolas Cage não quis “tomar esteroides”

    Nic Cage era um dos principais cotados para viver O Lutador protagonista do filme de 2008 de Darren Aronofsky, um dos mais aclamados para a temporada de premiações daquele ano, tendo, inclusive, recebido duas indicações ao Oscar – para Marisa Tomei, como coadjuvante; e Mickey Rourke, que acabou ficando com o papel, como melhor ator.

    Nic Cage chegou a treinar, fisicamente, para o personagem. Mas se deu conta de que, a única maneira de alcançar, no tempo previsto pela produção, o corpo de um ex-atleta de luta livre castigado pelo uso de esteroides ao longo dos anos era... fazer uso dos anabolizantes ele mesmo (isso, pelo menos na cabeça do ator). E aí, foi demais para o nosso amigo.

    Se Rourke fez uso da substância ilegal, ele nunca falou abertamente sobre o assunto, mas a própria experiência como ex-boxeador certamente o ajudou a incorporar o personagem.

    Como se vê, Cage não faz tudo por um Oscar. Prova disso é que aceitou estrelar O Apocalipse.

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