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    J.J. Abrams analisa a construção trágica do vilão Kylo Ren em Star Wars - O Despertar da Força

    Kylo Ren não é Darth Vader, mas um vilão no meio de um processo de evolução — como a protagonista Rey.

    A cena correspondente à imagem acima acontece logo no início de Star Wars - O Despertar da Força e já transforma Kylo Ren num dos ultimate badasses da franquia espacial. Grande referência a uma cena de Darth Vader em O Império Contra-Ataca, a sequência revela toda a força e imponência do antagonista. Então o vilão oscila; compreensivelmente oscila. Numa entrevista repleta de spoilers, J.J. Abrams explica o porquê disso, analisando a construção do personagem de Adam Driver e indicando que ele ficará cada vez mais maduro e ameaçador a partir do Episódio VIII.

    "Muito antes de termos o título do filme, a ideia de O Despertar da Força era mostrar a evolução não só de uma heroína, mas também de um vilão", contou Abrams, em entrevista ao Sindicato de Roteiristas de Hollywood, explicando que a opção por um antagonista "no meio do processo" de se tornar um grande vilão tinha como objetivo traçar uma boa comparação em relação a Lorde Vader. Kylo Ren é um personagem que pode vir a ser tornar seu grande mentor, mas ainda não é.

    Spoilers à frente!

    "Star Wars tinha o maior vilão da história do cinema. Trazer um novo vilão a esse mundo é uma coisa problemática", disse Abrams, então explicando os seus atos durante o filme. "Nós sabíamos que tínhamos que fazer algo corajoso. E a única razão de Kylo Ren ter alguma esperança de ser um sucessor à altura seria matando um dos nossos personagens mais amados."

    Foi assim que nasceu a ideia de realizar o desejo de Harrison Ford há tanto tempo. O ator veterano queria que Han Solo tivesse morrido em O Retorno de Jedi, e George Lucas negou. J.J. Abrams entende bem o porquê, e deu seu motivo por fazê-lo no Episódio VII.  "É um conflito de escolha gigantesco. Como poderíamos matar Han Solo? Mas, se não tivéssemos feito isso, o filme não teria coragem nenhuma."

    O corroteirista Michael Arndt participava do bate-papo, e explicou que J.J. se perguntava o que Han Solo estaria fazendo naquele filme: "Se não tiver nada importante ou irreversível acontecendo, ele é uma mala a arrastar. É uma mala ótima e sexy, mas não evolui, não leva a trama adiante." Lawrence Kasdan foi quem deixou o cineasta à vontade para levar seu desejo adiante: "Você escreveu alguns dos melhores diálogos que Han já teve, então senti um nível de conforto no meio do perigo", disse Abrams ao clássico roteirista da saga espacial.

    E você, o que achou dos eventos em Star Wars - O Despertar da Força? Teria poupado o favorito da franquia ou achou seu destino condizente com a continuação da franquia e de Kylo Ren rumo ao Episódio VIII?

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