6. A Entrevista (2014)
A polêmica sobre esta comédia de Seth Rogen e Evan Goldberg começou muito antes do lançamento nos cinemas. Quando foi divulgada a sinopse, sobre dois jornalistas americanos encarregados de matar o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, os norte-coreanos responderam negativamente à produção, ameaçando os Estados Unidos de represálias e ataques nos cinemas.
Como resultado, a Sony Pictures retirou o filme das salas, depois divulgou na Internet, e por fim relançou em algumas salas... A busca pela produção, tanto nos sites oficiais quanto nos cinemas, foi muito maior do que se esperava. Mas as reações não foram nada favoráveis: o AdoroCinema disse que se tratava de "muito barulho por nada", e a comediante Tina Fey sugeriu que, em outra situação, o filme teria passado despercebido pelas salas.
7. Inocência dos Muçulmanos (2012)
Em 2012, a crescente islamofobia no Ocidente foi coroada com a divulgação deste filme anônimo, que representa o profeta Maomé como homossexual, perverso, pedófilo e ladrão sanguinário. A produção amadora foi feita com claro intuito de provocar e zombar a comunidade islâmica. Para aumentar o alcance da mensagem preconceituosa, um vídeo de 14 minutos foi divulgado na Internet.
O filme gerou protestos no mundo inteiro, começando pelos próprios atores, que tiveram suas falas dubladas e trocadas por outras mais agressivas. Dezenas de países árabes e comunidades islâmicas na Europa protestaram contra a produção, levando o YouTube a retirá-la do ar por mandado judicial.