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    Peter Jackson critica franquias e diz que não tem vontade de dirigir um filme da Marvel

    "Eu não gosto da onda de blockbusters que existe em Hollywood agora", afirmou o diretor das trilogias O Hobbit e O Senhor dos Anéis.

    Peter Jackson, diretor de algumas das maiores super-produções dos últimos 15 anos, paradoxalmente tem muitas críticas a fazer à indústria cinematográfica e sua obsessão por blockbusters. O cineasta vencedor do Oscar por O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, se despediu da Terra Média de J.R.R. Tolkien (ou foi apenas um "até breve"?) em O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos e agora está decidido a realizar filmes menores sobre a Nova Zelândia.

    Em entrevista ao site MovieFone, o cineasta reafirmou que quer distância do cinema dos grandes estúdios produzido na terra do Tio Sam e expressou seu desinteresse por histórias de super-heróis. "Eu realmente não gosto da onda de blockbusters que existe atualmente. A indústria e o advento da tecnologia meio que perderam o caminho certo. Se prioriza muito as franquias e os filmes de super-herói. Eu nunca li uma história em quadrinhos na minha vida então eu imediatamente estou em desvantagem e não tenho nenhum interesse nisso", disse Jackson. "Agora é tempo de dar um passo atrás".

    O diretor ainda mostrou que não se entusiasma com a hipótese de dirigir um filme da Marvel e reiterou sua dedicação ao filme de baixo orçamento baseado em histórias reais de sua terra natal. "Não vou me desviar e fazer um filme da Marvel. Então, se eu não faço um filme da Marvel eu não tenho outra escolha a não ser fazer um filme pequeno na Nova Zelândia."

    Além imensa ironia de ver um diretor que ganhou notoriadade por dirigir mega-produções hollywoodianas repletas de efeitos especiais criticar justamente as mega-produções hollywoodianas repletas de efeitos especiais, recentemente Jackson deixou a porta aberta para dirigir novos filmes relacionados ao universo O Senhor dos Anéis e O Hobbit. "Se eu tivesse que começar a trabalhar em novos filme amanhã, eu diria não, porque eu gostaria de uma pausa para clarear a mente e terminar minhas histórias na Nova Zelândia, onde está a minha paixão, onde meu coração está indo agora. Mas me pergunte daqui a dois ou três anos [sobre retornar à Terra Média] que provavelmente eu direi sim. Seria difícil imaginar um outro cineasta neste mundo, porque eu certamente me sinto o proprietário emocional dele", afirmou o diretor.

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