Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 estreou quarta-feira fazendo barulho. Em cartaz em praticamente metade das salas brasileiras, o filme de Francis Lawrence levou milhões aos cinemas e é tão influente no momento que tem até inspirado jovens ativistas tailandeses.
Primeira parte da conclusão da trama criada por Suzanne Collins, o longa estrelado por Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Julianne Moore, Donald Sutherland, Woody Harrelson e Philip Seymour Hoffman foi o destaque da semana no Concurso de Críticas do AdoroCinema. Hora do resultado!
O autor da crítica escolhida é... Felipi V. Parabéns, Felipi! Para receber o seu prêmio especial entre em contato com a nossa equipe através do e-mail “promocao@adorocinema.com”, colocando no assunto “Concurso de Críticas – (Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1)”.
Os dilemas e responsabilidades da liderança são bem representados, pois a personagem que até então só havia pensado na própria sobrevivência, do seu parceiro de distrito e da sua família, agora tem que assumir a figura do Mockingjay (Tordo) para inspirar uma revolução. [...] A divisão da conclusão da saga em dois filmes é obviamente uma decisão que visa ganhos financeiros, mas cria a oportunidade para que cada ator desenvolva mais o seu trabalho. Woody Harrelson e Philip Seymour Hoffman continuam convincentes em suas atuações. Atores coadjuvantes como Liam Hemsworth, Jeffrey Wright e a novata Natalie Dormer (a Margaery Tyrell de "Game of Thrones"), ganham mais espaço em tela acrescentando qualidade a história. [...] A mudança de tom em "Jogos Vorazes - A Esperança", que vai de uma narrativa sobre um jogo de morte estilo Big Brother, para uma história de guerra, não deixa de ser corajosa. É possível reconhecer a analogia com as organizações socialistas no décimo terceiro distrito. As propagandas encenadas retomam as da Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria, mostrando que neste tipo de conflito o povo está sujeito a manipulação de decisões tomadas por poucas pessoas. Entretanto, é difícil mensurar se o público a que este discurso se destina e que lota as salas de cinema, percebe as verdadeiras qualidades que a obra apresenta.
Nota: 4,5. Leia a crítica completa de Felipi.
Na média os leitores do AdoroCinema consideraram o filme “excelente”. Outros destaques:
"Diferentemente de seus antecessores, 'A Esperança - Parte 1' não tem os jogos que deram nome à franquia, pelo contrário, o filme mostra muito mais o perturbado psicológico da personagem do que os conflitos oriundos da guerra. Talvez seja este o motivo que torna o longa cansativo, o ritmo lento muita vezes cansa o espectador que anseia pela guerra." - Jeniffer Karine
"Quando nós vamos ao cinema assistir um filme do gênero de 'Jogos Vorazes', esperamos um compilado de emoções, traçados nas cenas de ação, diálogos, discursos, etc... O terceiro capítulo da franquia é sem sombra de dúvidas o mais fraco nesses quesitos." - Gregory A.
"Ótima adaptação, conservando detalhes do livro, e tornando real as partes mais incríveis..." - Stephannie V.
"O filme está excelente e com ainda mais força do que os seus antecessores. Ficou nítido que nele a produção usou e abusou da liberdade de adaptação para construir uma história com uma visão um pouco diferente com a do livro." - Brenno T.
"[...] não posso culpar o diretor por um filme que não supre totalmente as expectativas formadas pelos antecessores, como o surpreendente 'Em Chamas'. Digamos que o roteiro de Suzanne Collins, Danny Strong, Peter Craig tem lá suas lacunas..." - Alvaro Triano
"'A Esperança - Parte 1' pode ser parado no começo, mas consegue deixar qualquer pessoa ávida pela sequência que só sairá daqui um ano..." - LeoBueno
"O filme mexe com o psicológico da personagem através de sua aceitação em ser ou não o símbolo da rebelião (o tordo) e é nesse estudo psicológico da mesma que o filme sai ganhando." - Felipe S.
"O que acontece aqui nesse terceiro filme é que o ritmo dá uma desacelerada brutal, tornando-se quase que exclusivamente uma jornada político-rebelde contra o sistema narrada de maneira arrastada e sem grandes artifícios cinematográficos." - Eduardo Santos
Jogos Vorazes continua em cartaz. Leia a crítica do AdoroCinema.