

Baseado no livro autobiográfico de Jean-Noël Pancrazi ("Les dollars des sables"), o filme do casal Amélia Guzman e Israel Cárdenas estreou no último Festival de Toronto. E, desde então, não pára de circular pelo mundo. A produção conta a história de Anne (Geraldine Chaplin, de Dr. Jivago, Fale com Ela, O Orfanato), uma européia rica que mora na República Dominicana e se apaixona por uma local, a interesseira Noelí, bem mais nova. (O gênero do casal, masculino no livro, foi mudado na adaptação cinematográfica). Toribio interpreta o namorado da jovem, papel de Yanet Mojica, outra que estreia como atriz (ela é dançarina).
O pano de fundo é o turismo sexual na localidade de Las Terrenas. “É uma situação muito real, [prostituição] que é abordada sutilmente no filme”, completa o ator. De fato, os cineastas optam por uma abordagem mais lírica, contemplativa, da história.
Geraldine no Brasil
Só este ano, a filha de Charles Chaplin, que completou 70 anos em 2014, já esteve duas vezes no Brasil.
Ela foi a grande homenageada do Brasília International Film Festival e recebeu o Prêmio Humanidade na última edição da Mostra São Paulo. Na ocasião do fesival paulistano, o AdoroCinema teve a oportunidade de conferir Dólares de Areia: “O que vemos é o surgimento de um triângulo amoroso inusitado e a presença de sentimentos que nem sempre são verdadeiros. Tem problemas de ritmo, mas a história é envolvente”.
Na mesma terça-feira, ainda foram exibidos o curtas Guida, uma animação de Rosana Urbes (SP) sobre uma senhora arquivista que resolve posar como modelo vivo; e o documentário autobiográfico Se (RJ), do estudante de cinema Ian Capillé. A eles, se juntam na disputa hoje as produções Marina Não Vai à Praia e Meio Fio. No formato longa-metragem é a vez do mexicano Obediência Perfeita entrar na briga pelo Mucuripe.
