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    Exclusivo: “A originalidade é uma ilusão”, defende diretor de O Candidato Honesto (vídeo)

    Filme foi comparado com O Mentiroso. Para Roberto Santucci, “o cinema americano se repete direto”. Roteirista faz coro: “essa implicância vem da própria limitação do nosso cinema”. Conversamos com eles, que, inclusive, já têm ideia para sequência.

    Depois de fazer uma comédia de casal (De Pernas pro Ar) e uma comédia familiar (Até que a Sorte nos Separe), chegou a vez da comédia política. É baseado nesta lógica de não se repetir que o roteirista Paulo Cursino explica o nascimento de O Candidato Honesto. Conversamos com ele e com o diretor do filme, Roberto Santucci, e o resultado você confere no vídeo acima.

    Na trama do longa-metragem, que chega nesta quinta-feira, 02, aos cinemas, Leandro Hassum é João Ernesto, um político corrupto que, às vésperas do segundo turno, perde a “habilidade” de mentir por conta de uma mandinga da avó. O Grande Ditador, Os CandidatosO Bem Amado e, claro, O Mentiroso, serviram de inspiração para a produção brasileira.

    A comparação incomoda? “Essa implicância vem da própria limitação do nosso cinema. Existe uma questão dentro da nossa indústria cultural, principalmente dentro do nosso cinema, de que devemos procurar a originalidade o tempo todo. Isso é uma besteira. Porque a arte também é aperfeiçoamento e adaptação”, justifica Cursino.

    “O (cinema) americano se repete direto”, endossa Santucci, citando o exemplo de Hércules (e Hércules) - a história do guerreiro foi revivida em duas produções distintas, lançadas este ano, uma protagonizada por Dwayne Johnson, outra por Kellan Lutz.

    E Santucci confessa que já tem ideia para uma possível continuação. Quer saber qual é?

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