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    Amigos do AdoroCinema: Blogueiros não se comovem com Sem Evidências, longa de Atom Egoyan sobre chocante caso real

    Filme estreou na última quinta-feira em circuito reduzido. Colin Firth e Reese Witherspoon estão no elenco.

    Esta semana os Amigos do AdoroCinema avaliaram Sem Evidências, filme que marca o retorno do diretor Atom Egoyan – seu último longa de ficção havia sido O Preço da Traição, de 2009. Com Colin Firth, Reese Witherspoon e Alessandro Nivola no elenco, ele traz mais uma vez para as telas o macabro assassinato de três crianças de West Memphis, Estados Unidos, que marcou a década de 1990. Três adolescentes foram julgados e condenados, mas uma reviravolta no caso deu à história um novo fim. Os blogueiros deram nota média de 2,3/5 para o filme. A crítica do AdoroCinema cravou 2,5/5.

    Viu Sem Evidências? Gostou? Odiou? Publique sua crítica na página do filme! Caso tenha um blog, venha fazer parte da nossa comunidade. Hoje o site em destaque é o Mais do Mesmo, com texto de Marcelo Rodrigues.

    Mais do Mesmo:

    A forma com que o cineasta conduz o filme, conferindo um tom de fábula macabra, descaracteriza totalmente a história séria e poderosa que tinha em mãos. A impressão que se tem é que o diretor tenta suavizar o enredo e “poupar o espectador” para assim atingir maior fatia do público. Ora, é impossível suavizar algo de tamanha monstruosidade, a história do caso merecia uma reprodução digna e não uma história medrosa, rasa [...]. É tudo retratado de forma rápida demais, não dando chances para o enredo se desenvolver como deveria. [...] Como espectador ou como qualquer pessoa minimamente inteligente, é inaceitável o retrato do caso  “West Memphis Three” pintado aqui.

    Leia a crítica completa. Nota: 2/5.

    Take 148: "Sem Evidências fornece um primeiro insight para os que ainda não tinham conhecimento sobre o caso, e cumpre bem o objetivo de criar dúvida razoável para a condenação dos três de West Memphis. Por outro lado, provavelmente não será uma fonte suficiente de informações para quem se interesse pelo assunto, que encontrará maior satisfação ao assistir Paradise Lost ou West of Memphis." Leia a crítica completa, escrita por Ana Carolina Nicolau. Nota: 3/5.

    Ah! E por falar nisso...: "Difícil e com cara de documentário, Sem Evidências, não consegue emocionar, mas ao menos intriga. Não se espante se sair da sala escura em meio a várias discussões sobre o que realmente aconteceu com as crianças." Leia a crítica completa, escrita por Fabiane Bastos. Nota: 2,5/5.

    Has Tela Vista: "Sem Evidências faz uso de uma 'arma' que costuma favorecer o cinema neste tipo de situação, a dúvida. É uma história ambígua, sem culpados claros, que faz com o que filme possa estabelecer suspense sem necessitar de grandes reviravoltas, e acaba por estabelecer certa preguiça na hora da criação de clima." Leia a crítica completa, escrita por Cleber Gio. Nota: 2/5.

    Plano Crítico: "Os problemas de Sem Evidências começam a se apresentar desde cedo na projeção, trazendo um estranho desconforto ao espectador enquanto este assiste uma obra que não ousa se distanciar do livro ou mesmo nos fatos nos quais foi baseado." Leia a crítica completa, escrita por Guilherme Coral. Nota: 2/5.

    Cine Resenhas: "Ao contrário do que se viu em O Doce Amanhã, Sem Evidências não revela em nós aquele impulso tão natural que temos em apontar suspeitos com o falso sentimento de justiça diante de um caso de impunidade. [...] Em Sem Evidências, [Atom] Egoyan faz o seu pior filme." Leia a crítica completa, escrita por Alex Gonçalves. Nota: 1/5.

    DVD, Sofá e Pipoca: "O diretor canadense Atom Egoyan dirige com delicadeza o filme, evitando apelar para o grotesco (o local onde há a suspeita de realização de um ritual macabro e as fotos da perícia dos corpos mutilados dos meninos são mostrados muito rapidamente, e de forma discreta) e sem descambar para o melodrama." Leia a crítica completa, escrita por Geisy Almeida. Nota: 4/5.

    CinePipocaCult: "Apesar de uma história incômoda e assustadora, os roteiristas não conseguem organizar uma curva que realmente instigue ou envolva o espectador naquele drama. Tudo é apresentado de maneira cartesiana em excesso." Leia a crítica completa, escrita por Amanda Aouad. Nota: 2/5.

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