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    12 Anos de Escravidão: Membros da Academia admitem ter votado no filme sem tê-lo visto

    Drama histórico dirigido por Steve McQueen venceu o prêmio de melhor filme na última cerimônia do Oscar.

    por João Vitor Figueira

    12 Anos de Escravidão fez história ao vencer a estatueta de melhor filme na última cerimônia do Oscar. O longa, que também faturou o prêmio de melhor atriz coadjuvante (Lupita Nyong'o) e melhor roteiro adaptado (John Ridley), foi o primeiro filme dirigido por um diretor negro a conquistar o maior prêmio do cinema mundial. O drama baseado em fatos reais dirigido por Steve McQueen, foi considerado um filme "importante", por tratar de um tema tão sério, chegando até a se tornar obrigatório nas escolas dos Estados Unidos.

    Entretanto, nem todo mundo viu o longa-metragem estrelado por Chiwetel Ejiofor. De acordo com matéria publicada pelo jornal LA Times, dois membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas "admitiram secretamente que não viram 12 Anos de Escravidão, por achar que o filme poderia ser perturbador". Ainda segundo a publicação, os dois jurados do Oscar se sentiram na obrigação de votar no filme por conta de sua relevância social.

    Steve McQueen comemora vitória no Oscar ao lado de elenco

    No domingo, dia 2, no início da cerimônia do Oscar, a apresentadora Ellen DeGeneres fez uma piada sugerindo que quem não votou no filme de McQueen era preconceituoso: "Possibilidade número um, '12 Anos de Escravidão' ganhará como melhor filme. Possibilidade número dois, vocês são todos racistas".

    Brad Pitt, que produziu o premiado filme e faz uma pequena participação atuando, declarou que seu objetivo é que 12 Anos de Escravidão fosse "um lembrete de que somos todos iguais. Queremos dignidade e oportunidades para todos. A liberdade do outro é tão importante quanto a nossa", reforçando o que considera ser a missão do filme.

    12 Anos de Escravidão

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