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    15 milhões: É uma das cenas mais caras do cinema, mas todos se esqueceram do filme
    Rafael Felizardo
    Rafael Felizardo
    -Redator | Crítico
    Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

    Um helicóptero, um ônibus e Los Angeles marcam o momento.

    No início da década de 2000, Dominic Sena, cineasta responsável por obras como Kalifornia e 60 Segundos, dava à luz o longa-metragem A Senha: Swordfish. Protagonizado por grandes nomes do cinema norte-americano, John Travolta, Hugh Jackman e Halle Berry até que tentaram salvar o filme, mas infelizmente ele foi massacrado pela crítica especializada, caindo no esquecimento.

    Na trama, Gabriel Shear é um ardiloso homem que visa roubar alguns bilhões de dólares do governo. Para tal, ele necessita de um hacker cujo talento faça os sistemas de segurança mais impenetráveis do mundo caírem. Ele, então, contacta Stanley Jobson, um famoso hacker que acabou de sair da prisão. À medida que Stanley se envolve na operação, começa a perceber que está implicado em um plano bem mais perigoso do que um mero roubo.

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    Apesar de o filme ter ganhado grande notoriedade em 2001, muitos não ficaram sabendo que ele conta com uma das cenas mais caras da história do cinema, principalmente, quando levamos em consideração a inflação econômica mundial ocorrida durante os anos. Para se ter ideia, em uma época onde orçamentos eram mais sóbrios, apenas um dos takes de Swordfish custou gritantes US$15 milhões - e você entenderá o motivo.

    Para quem assistiu ao longa, a sequência em questão é aquela em que um ônibus é totalmente carregado por um helicóptero no meio de Los Angeles, enquanto também é perseguido por inúmeros carros de polícia. Ansioso para minimizar o uso de computação gráfica, o diretor queria filmar a tomada de forma mais real possível, pedindo autorização ao governo local para sobrevoar a cidade. Com inúmeros obstáculos burocráticos pelo caminho, a solução foi então dividir a execução, apostando em uma parte gerada por computação gráfica e outra gravada ao ar livre - o que acabou encarecendo o processo.

    Abaixo, você pode conferir o momento:

    Ainda vale ressaltar que, pelo voo, o piloto do helicóptero recebia US$25 mil por hora, visto que carregaria com ele uma carga extremamente pesada como um ônibus. Até hoje, US$15 milhões é considerado uma cifra impressionante, principalmente quando levamos em consideração que a cena rodada tem duração inferior a cinco minutos.

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