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    "É sério mesmo?": A técnica duvidosa que este grande diretor usou para fazer Winona Ryder chorar
    Lucas Leone
    Lucas Leone
    -Redator | Crítico
    Lucas só continua nesta dimensão porque Hogwarts ainda não aceita alunos brasileiros. Ele até tentou ir para Westeros ou o Condado, mas perdeu a hora do Expresso do Oriente. Hoje, pode ser visto escrevendo no Central Perk mais próximo.

    Muito antes de Stranger Things, a atriz protagonizou a adaptação de um famoso livro de terror para as telonas.

    Um dos papéis mais lembrados de Winona Ryder é o de Mina Harker em Drácula de Bram Stoker (1992). A adaptação cinematográfica do famoso romance contou com Francis Ford Coppola como diretor e Keanu Reeves, Gary Oldman, Anthony Hopkins e Richard E. Grant em seu elenco. Para fazer Ryder chorar em uma cena, Coppola foi longe demais, mas não teve sucesso.

    Essa história foi revelada pela primeira vez pela estrela de Stranger Things ao jornal The Sunday Times e causou uma leve confusão. Segundo Ryder, Coppola pediu aos colegas de elenco que a insultassem durante a filmagem para obter a resposta emocional que ele desejava. Mas Reeves, que interpretou Jonathan Harker, e Anthony Hopkins, que interpretou Van Helsing, se recusaram.

    O momento é aquele em que Mina está na cama com Drácula e ele se transforma em um bando de ratos. Atrás da câmera, como lembrou Ryder, Coppola ficou gritando: "Sua vadia! Vadia!", para que ela começasse a se debulhar em lágrimas.

    "Literalmente Richard, Anthony, Keanu... Francis estava tentando fazer com que todos gritassem coisas para mim que me fariam chorar. Mas Keanu não quis. Anthony não quis", continuou Ryder. "À medida que ia acontecendo, eu pensava: 'Isso não funciona. É sério mesmo?' De alguma forma me provocou o oposto."

    Columbia Pictures
    Winona Ryder em cena de Drácula de Bram Stoker (1992).

    Após essas declarações, Coppola deu sua versão e afirmou que o episódio não tinha sido como Ryder havia relatado. "Embora eu ache Winona uma atriz maravilhosa, o incidente que ela descreveu não aconteceu assim, e gritar ou abusar dos outros não é algo que faço como pessoa e como diretor", dizia seu comunicado oficial enviado à People.

    "Nessa situação, da qual me lembro claramente, pedi a Gary Oldman, nosso Drácula, que sussurrasse palavras improvisadas para ela e para os demais personagens, sendo o mais horrível e perverso possível. Não sei o que foi dito, mas a improvisação é uma prática cinematográfica comum", seguia o comunicado.

    Por sua vez, Ryder declarou em nota o seguinte: "Winona e Francis concordam, e a lembrança dele está correta. Ele pediu aos atores que, assim como seus personagens, dissessem coisas horríveis a ela como uma técnica para ajudá-la a chorar na cena. Embora essa técnica não tenha funcionado, ela o ama e respeita e considera um grande privilégio ter trabalhado com ele."

    As gravações de Drácula deixaram alguns outros momentos para recordar. Por exemplo, Ryder já disse achar possível que ela e Reeves sejam um casal ​​​​aos olhos da igreja romena. "Nós realmente nos casamos no filme. Não, juro por Deus, acho que somos casados ​​na vida real. Na cena, Francis usou um padre romeno de verdade", contou ela.

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