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    Mauá - O Imperador e o Rei
     Mauá - O Imperador e o Rei
    15 de outubro de 1999 No cinema | 2h 15min | Biopic, Drama, Histórico
    Direção: Sergio Rezende
    |
    Roteiro Sergio Rezende, Paulo Halm
    Elenco: Paulo Betti, Malu Mader, Hugo Carvana
    Usuários
    4,1 50 notas, 5 críticas
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    Sinopse

    Arroio Grande, Rio Grande do Sul. É nesta pequena localidade que vivia Irineu Evangelista de Souza (Paulo Betti) e tudo indicava que passaria sua vida ali (ou pelo menos grande parte), mas o destino interveio e de forma funesta, pois ainda garoto Irineu se tornou órfão, quando seu pai foi morto por ladrões de gado. Dois anos depois, sua mãe decidiu se casar novamente com João Jesus, mas como o padrasto não aceitava um enteado Irineu foi morar no Rio de Janeiro com Batista, seu tio. No Rio vai trabalhar no armazém do português Pereira de Almeida (Elias de Mendonça), onde o jovem Irineu descobre ter jeito para os negócios, pois tinha uma visão ampla do que iria acontecer no comércio. Ele se torna um funcionário de confiança e um cobrador impiedoso, levando Queiroz (Hugo Carvana) ao suicídio após tomar todos os bens (inclusive escravos) como pagamento de uma grande dívida. Irineu defendia o fim da escravidão por razões econômicas e era um homem de palavra, o que faz seu talento ser reconhecido por Richard Carruthers (Michael Byrne), um escocês que vivia no Brasil, que o emprega em sua firma de exportação e lhe dá as primeiras noções das teorias econômicas. Alguns anos depois, Carruthers diz que sente o mesmo que os negros, banzo, que é saudade da terra natal, pois ficara rico no Brasil mas deixara seu coração na Escócia. Assim, parte deixando Irineu comandando os negócios. Nesta altura da vida, Irineu se apaixonou pela sobrinha, May (Malu Mader), com quem irá se casar e ter vários filhos. Em Liverpool, Inglaterra, se deslumbra com a potência das fábricas e decide liquidar sua empresa comercial para se arriscar na construção da primeira indústria brasileira, uma fundição e estaleiro em Ponta de Areia, Niterói. Desde quando começou a enriquecer, Irineu ganhou um inimigo para toda a vida, o Visconde de Feitosa (Othon Bastos), que o via como um aventureiro que sonhava apenas em ganhar mais dinheiro e desviar o Brasil da sua "vocação agrícola". Irineu queria modernizar o país, mas sofreria mais obstáculos do que seria capaz de imaginar, pois seria prejudicado por estrangeiros mas principalmente pelos brasileiros que pertenciam a uma oligarquia, que apenas queriam usufruir os bens sem nada produzir.

    Trailer

    Mauá - O Imperador e o Rei Trailer 2:25
    Mauá - O Imperador e o Rei Trailer
    9.188 visualizações

    Elenco

    Paulo Betti
    Personagem : Irineu Evangelista de Souza / Visconde de Mauá
    Malu Mader
    Personagem : May
    Hugo Carvana
    Personagem : Queiroz
    Othon Bastos
    Personagem : Visconde de Feitosa

    Críticas dos usuários: eles gostaram

    As melhores e mais úteis críticas
    Luiz Fernando M.
    Luiz Fernando M.

    19 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de novembro de 2013
    Excelente obra do cinema nacional, super produção ! Nota 10
    Arthur D.
    Arthur D.

    10 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de janeiro de 2017
    Este filme é uma belíssima obra. Honraram o nome e história do grande Barão de Mauá (personalidade que mais admiro) nesta produção. O homem mais patriota e sensato que já pisou nesta bendita terra brasileira. Não um patriotismo bobo, mas sim um inteligente, esperto. De modo que fez o Brasil crescer muito a época, podendo ter crescido mais ainda se o Estado e a elite não lhe fossem empecilhos que só pensam no próprio bem, assim como ...
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    Rafael J.
    Rafael J.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de abril de 2017
    Um excelente filme que conta a historia de um grande homem que tentou mudar o Brasil ,tentou de todas as formas melhorar essa país,mais ele foi destruido pelos Iluminatis. Esses dias passei la perto da casa dela no cemiterio do Catumbi .Qualquer dia desses vou la visita-lo.
    Samuel M.
    Samuel M.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de setembro de 2017
    Nota 10 para a produção, trilha sonora, figurino e para o elenco formado por gigantes como Paulo Betti, Othon Bastos, Claudio Correa e Castro, Edwin Luisi etc. O filme retratou a realidade nua e crua do Brasil escravagista. É uma forma de entendermos as raízes da corrupção política nos dias de hoje.

    Fotos

    Curiosidades das filmagens

    Vários

    - Este é o 4º de 5 filmes em que o diretor Sérgio Rezende e o ator Paulo Betti trabalham juntos. Os demais foram Doida Demais (1989), Lamarca (1994), Guerra de Canudos (1997) e Zuzu Angel (2006).

    Prêmios

    - Recebeu uma indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil, na categoria de Melhor Ator (Othon Bastos).

    Detalhes técnicos

    Nacionalidade Brasil
    Distribuidor RioFilme
    Ano de produção 1999
    Tipo de filme longa-metragem
    Curiosidades 2 curiosidades
    Orçamento -
    Idiomas Português
    Formato de produção -
    Cor Colorido
    Formato de áudio -
    Formato de projeção -
    Número Visa -

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    Comentários

    • Andries Viljoen
      As pessoas estão idolatrando um terrorista que escreveu o manual do guerrilheiro urbano. Vocês já leram?Eu defendo a liberdade agora achar que esse cara foi algum tipo de herói ai já é demais.
    • Rodrigo A
      Eu assisti há muitos anos atrás e RECOMENDO muito esse filme do heróico e empreendedor gaúcho, o Barão de Mauá, que quase ninguém lembra! Mas do Marighella, Lamarca... os heróis esquerdalhas -- Na verdade são ladrões, sequestradores, traidores, terroristas, assassinos, estupradores, etc. Aliás esse ator esquerdalha, Paulo Betty, interpretou o lixo do Lamarca no filme de mesmo nome...
    • Andries Viljoen
      Dom Pedro II apesar de não ser favorável ao Visconde de Mauá, não interferia em seus planos, tanto que com o tempo, influenciado por sua filha, o mesmo passou a dá-lo certo apoio. E acusar o imperador de atrasar tecnologicamente o Brasil é uma ofensa, D. Pedro II trocava correspondências com Louis Pasteur e Graham Bell, tanto que o Brasil foi o segundo país a possuir o telefone, tendo o imperador financiado as pesquisas de Graham Bell para o aperfeiçoamento do telefone e encomendando 100 unidades para o império.Por outra lado... Dom Pedro II se interessava pelos avanços tecnológicos de sua época, indo inclusive a feiras de ciências nos EUA, mas não fez nada para incentivá-los no Brasil. Importar telefones? Bom seria se tivesse criado faculdades especializadas, mas preferiu áreas como filosofia e, ao invés de ajudar o empreendedorismo, adulou o setor agrário-exportador, barrando em quase 80 anos a industrialização do país.Isso não é bem assim. Se fizer um trabalho sobre o período do segundo reinado e Dom Pedro II foi responsável por muito progresso que até hoje colhemos frutos. Ele possuía um projeto a longo prazo para o país que infelizmente foi deixado de lado quando deram o golpe que acabou com a monarquia. Um dos planos do Imperador era auxílio aos recém libertos, que infelizmente não saiu do papel quando a República foi instaurada. É óbvio que ser perfeito não é algo possível na política, e vimos isso até mesmo no filme em que Barão de Mauá também cometeu erros.Agora ao estudar a história do Brasil e analisando os vários eventos que culminaram em nossa situação atual, minha opinião é a de que se ainda fôssemos uma monarquia, seríamos muito mais prósperos, pois não teríamos passado por tantos golpes à direita e à esquerda.A vantagem de uma monarquia é a de que o rei não pensa apenas no próximos 4 anos e uma eventual reeleição, por isso ele pensa no futuro à longo prazo e em deixar boas obras para seu herdeiro.
    • Andries Viljoen
      Um filme de qualidade do cinema nacional, com suas ressalvas é claro, porém nada que tire sua importância.A primeira vista, o filme se mostra bastante corrido em sua narrativa, como se o diretor quisesse sintetizar ao máximo a longa trajetória do Barão de Mauá, algo que se torna bastante incômodo em certos trechos. A direção de arte e figurino são de primeira, além dos cenários bem construídos e atmosféricos. As atuações variam de ótimas, medianas e sofríveis, a exemplo de Malú Mader, talvez a atriz tenha sido mal escalada, mas seu papel é extremamente caricaturado e forçado, mas isso também se deve ao roteiro que não é dos melhores.O filme cumpre o papel de expor a vida profissional e pessoal do Barão, contado desde suas primeiras conquistas, seu auge como um empreendedor e personalidade influente no país, até sua derrocada. Entretanto, o filme se mostra didático por demais, em certos momentos, se obriga a narrar os fatos, em diálogos irreais e forçados, como se os atores estivessem lendo um livro de história, além das cenas onde o próprio Barão narra e descreve suas conquistas para outros personagens, afim de dizer ao público o que esta acontecendo naquele momento da história, algo que poderia ser feito de outra maneira, até mesmo com uma narração ou algum trecho escrito na tela, qualquer coisa, menos aqueles diálogos inverossímeis, um bom exemplo disso:É quando o personagem do Roberto Bomtempo tem um diálogo com o barão em que diz didaticamente o mesmo tem fluência e inglês, alemão e etc, ficando evidente que ele quer dizer ao público que o Barão é um Poliglota, algo totalmente explícito e incômodo. Outros exemplos, são quando a May(Malu Mader) descreve os feitos de seu marido para a empregada e quando o próprio Barão diz para sua esposa suas conquistas financeiras.Não que este elemento do filme seja ruim, apenas algo que poderia ser feito de outra maneira, isso acaba por deixar a narrativa muito didática, além de perder a naturalidade, pois os personagens são obrigados a parar e descrever ou narrar determinado fato. Os demais personagens, inclusive o antagonista, também são bastante afetados, tanto pelo roteiro quanto por suas atuações caricatas, algo bastante comum nos atores brasileiros, se prendem demais ao modelo padrão de certos personagens, temem dar seu toque particular, e isso deixa alguns personagens do cinema nacional em geral, sobretudo os vilões e alívio cômico, bastante parecidos e previsíveis.Contudo, Mauá - O imperador e o Rei se mostra um filme típico para ser exibido em instituições de ensino, já que sua narrativa é bastante didática. O filme tem ótimo figurino, cenários bem representados e um roteiro que narra todos os principais eventos na vida de uma das personalidades mais importantes da história do país. Entretanto, embora o filme se mostre competente em expor estes acontecimentos, sua narrativa é exageradamente didática e presa a narrações forçadas, contém algumas atuações duvidáveis e personagens caricaturados. Recomendo para quem faz história, direito e administração.Ótimo filme! Mostra um Brasil que desconhecido por mais da metade dos brasileiros hoje. Vale a pena assistir quem se interessa pela fascinante história do país como eu.
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