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    Um Corpo que Cai
    Média
    4,5
    955 notas
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    38 Críticas do usuário

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    20 críticas
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    anderson santana
    anderson santana

    1 seguidor 67 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 23 de outubro de 2023
    Um Corpo que Cai ocupou por um tempo a posição de melhor filme da história do cinema.

    Suspense intrigante do mestre Alfred Hitchcock, o filme é um quebra-cabeças instigante, que nos prende em frente a tela do começo ao fim.

    Além de um baita roteiro e uma direção precisa, a trama ainda conta com brilhante atuação de James Stewart e Kim Novak.
    Patrícia A.
    Patrícia A.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de julho de 2022
    Filme que te prende do início ao fim, com diálogos bons e cenas longas apenas com expressão dos atores, belos cenários. Ótimo suspense.
    Ruy Marcus Medina de Oliveira
    Ruy Marcus Medina de Oliveira

    21 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de maio de 2023
    A melhor obra de Hitchcock, atuação fantástica do Jimmy Stewart, roteiro memorável e fotografia com efeitos inovadores, obra-prima!
    Luana O.
    Luana O.

    578 seguidores 557 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de dezembro de 2021
    Não está na minha lista dos preferidos, de Alfred Hitchcock. Mas a obra é inegavelmente, excelente. Um filme feito de forma tão brilhante, sem todos os recursos que se tinha na época. As atuações e o roteiro são muitos bons, a única coisa ruim, é que é extremamente lento....
    Franc Moura
    Franc Moura

    5 seguidores 80 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de dezembro de 2020
    O que falar dessa obra prima do mestre do suspense? Um Corpo que Cai conta a história de um detetive que sofre de acrofobia, que é o medo excessivo de altura, que é contratado por um antigo amigo seu para seguir sua esposa. Ao segui-la ele percebe que a mulher apresenta um comportamento estranho e enigmático tendendo ao suicídio, ao aproximar-se mais dela ele acaba entrando em algo muito maior do que poderia esperar. Ambientação, trilha sonora, fotografia e atuações maravilhosas, os três primeiros aspectos merecem ainda mais elogios pela limitação que a tecnologia da época apresentava, não parece em nada um filme de 1958, quem ainda não viu está perdendo, pois Vertigo é com certeza um dos melhores filmes de todos os tempos.
    Rodrigo o que?
    Rodrigo o que?

    96 seguidores 211 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 21 de junho de 2020
    Com uma impressionante direção de Hitchcock ,uma bonita fotografia e uma impactante trilha sonora
    Um corpo que cai é um suspense que apesar de eu achar muito superestimado ainda é um bom filme
    Só peca apenas no final
    Natasha F.
    Natasha F.

    3 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de maio de 2020
    A idealização do ser amado em " Um Corpo que Cai "
    "Vertigo ", ou "Um Corpo que Cai ", já foi considerado o melhor filme de suspense de todos os tempos. Para depois ser alçado a melhor filme de todos os tempos. É uma obra prima, que não envelhece, porque trata de um tema atemporal:a idealização do objeto do amor. Melhor dizendo do objeto da paixão. A paixão, não o amor cega até o mais frio intelectual.
    O detetive aposentado John Scottie é chamado por um colega para seguir sua esposa Madeleine, que estaria mentalmente perturbada. Ela se sentia obcecada pela sua antepassada Carlotta Valdez, que havia enlouquecido e cometido suicídio. Scottie, já na primeira vez que a vê fica impressionado com sua beleza, sua elegância, seu cabelo platinado. Ela usa sempre um coque e terninho cinza. Com o começo do trabalho ele vai sendo cada vez mais envolvido por sua figura elegante e enigmática. Ela lhe confidencia seu temor de acabar como Carlotta. Isso gera nele um instinto protetor. No fundo já está apaixonado pela mulher do amigo, porém não quer admitir.
    Vão ficando cada vez mais próximos, mas o máximo de intimidade que tem é um beijo.
    Ele vai sendo levado por aquela paixão, até que finalmente o suicídio se consuma na sua frente, trazendo à tona a antiga culpa por não ter conseguido evitar a morte de um outro policial, graças ao medo de altura que tinha, junto com o sofrimento de não ter conseguido salvar Madeleine, o que o leva à uma depressão profunda.
    Daqui para frente o texto tem spoiler!
    Scottie passa algum tempo internado com uma depressão tão severa que nem consegue falar ou se mexer. A culpa e a dor o imobilizam. Depois de algum tempo tem alta. Uma tarde, andando pelas ruas de São Francisco, vê uma mulher extremamente parecida com Madeleine. Ele a segue. É uma mulher morena, de modos vulgares, comum. Quando ele a aborda ela a princípio se esquiva. Mora num quarto de hotel alugado. Ele, como se estivesse tendo uma chance de reviver Madeleine continua de modo compulsivo a pedir para ficar perto dela.
    Nessa hora ,Hitchcock faz uma grande virada na narrativa, fazendo com que o espectador fique sabendo antes do protagonista o segredo do filme:Judy e Madeleine são a mesma pessoa. Aliás, Madeleine nunca existiu, somente Judy. Esta, que fora contratada para um golpe, acabou se apaixonando também por Scottie. Escreve tudo numa carta, mas não entrega. No fundo ela sabia que ele amava Madeleine, a personagem que ela viveu.
    Então, começa a transformação. Aos poucos, e com seu consentimento, o detetive vai recriando a mulher que nunca existiu. Como se pudesse trazê-la do mundo dos mortos (o livro que deu origem ao roteiro se chama "D'entre les morts ") ganha um novo sopro de vida. Mas, ele não se apaixonou pela morena Judy, de sobrancelhas grossas, que é comum demais, humana demais. Foi sim pela loira Madeleine. Não satisfazia sua necessidade de aplacar sua dor. Ele precisa transformar uma na outra.
    O sentimento que ela nutre por ele abre espaço para isso.
    Ele a veste, a penteia, a faz caminhar como seu objeto de obsessão. Ela tenta beija _ lo ,ele não consegue. Não até ela ficar igual, nos mínimos detalhes. Aqui se vê como a paixão pode tirar o discernimento de uma pessoa. Ele quer por que quer uma pessoa específica, no caso morta. Quando a transformação se completa (prender os cabelos num coque) ele se permite beija _la.A câmara gira em torno deles como o êxtase que ele está sentindo.
    Ambos se permitindo mentir para si mesmos para serem felizes. O final trágico, não é o mais importante nesse filme cheio de reflexões. Mas como a nossa mente é capaz dos maiores escapismos para ter a "felicidade ". Como nunca vemos o ser amado como é, mas ,sim , como imaginamos ser.
    Elmo Corrêa
    Elmo Corrêa

    3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de maio de 2020
    Nunca ri tanto com a cena final de um filme. Hilário!
    Todavia, é um bom passatempo. Tem o charme dss obras de Hitchcock, a bela São Francisco da década de 1950, e um romance policial ingênuo e criativo. Gostei!
    Dulci B
    Dulci B

    5 seguidores 54 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de julho de 2020
    Não entendo como pude esperar tanto tempo pra assistir essa obra prima!! Hitchcock tinha um jeito único para o suspense como nenhum outro diretor!!
    Elie Cheniaux
    Elie Cheniaux

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de fevereiro de 2020
    MINHA QUEDA POR “UM CORPO QUE CAI”
    (Texto extraído do livro “O ANTIFACEBOOK: Meus encontros e desencontros com Woody Allen, Hitchcock, Freud, Deus, o Flamengo, as mulheres e... comigo mesmo”, de Elie Cheniaux, publicado pela editora Prospectiva, em 2014.)

    Ao longo de minha vida, apaixonei-me por diversas mulheres – entre elas, a Scarlett Johansson -, por um livro – “Dom Casmurro”, de Machado de Assis -, por uma canção – “Chovendo na roseira”, de Tom Jobim -, por um time de futebol – nem preciso dizer qual – e por um filme.
    “Um corpo que cai” (“Vertigo”, no original) é o meu filme favorito. Para começo de conversa, é dirigido por Alfred Hitchcock, meu cineasta preferido. Mas não o considero apenas o melhor filme do velho Hitch. “Um corpo que cai”, para mim, é o melhor filme de todos os tempos.
    Assistir a Um corpo que cai pela primeira vez foi um momento mágico, inesquecível. Isso foi em 1984 e tinha eu uns dezenove anos. Já era fã do Hitchcock e já tinha assistido a “Psicose”, “Intriga internacional”, “Os pássaros”, “Janela Indiscreta”, entre muitos outros. Não imaginava, então, que o mestre do suspense pudesse ter feito algo ainda melhor. Mas fez. O filme estava passando no antigo cinema Veneza, em Botafogo, que não existe mais. Fui com meu amigo de adolescência Heraldo, meu amigo até hoje. Lembro-me de que saí do cinema extasiado, inebriado, como se estivesse ainda dentro de um sonho. Preferi retornar para casa a pé, embora tivesse que andar uma boa distância – e ainda atravessar um túnel -, para que a transição de volta para o árido e cruel mundo real pudesse ser mais lenta e, assim, menos brutal.
    Quando “Um corpo que cai” foi lançado, em 1958, não fez muito sucesso, nem de crítica nem de bilheteria. Todavia, décadas depois, é figurinha fácil nas listas dos dez maiores filmes de todos os tempos. O que tem de tão especial nesse filme? Não sei explicar bem, para mim é algo muito pessoal. Não importa quantas vezes eu o tenha visto - pelo menos uma dúzia até agora -, sempre fico emocionado quando o revejo. Recentemente, eu estava participando de uma mesa-redonda, sobre cinema e saúde mental, quando uma colega, em sua apresentação, exibiu em vídeo a cena do suposto suicídio da suposta Madeleine (Kim Novak), supostamente saltando do alto da torre na antiga aldeia espanhola. Ainda bem que as luzes estavam apagadas e ninguém percebeu meus olhos marejados – eu suponho.
    Mais do que um filme de suspense ou de mistério, “Um corpo que cai” é uma história de amor. Foi impossível para mim – e, penso eu, para qualquer espectador – não me apaixonar por Kim Novak e não me identificar com o voyeurismo de Scottie (James Stewart). Claro que o amor de Scottie por Madeleine é patológico, doentio e triste. Ele se apaixona por alguém que não existe, Madeleine, e se recusa a gostar da mulher real, Judy (também Kim Novak). E, além disso, tenta transformar a mulher real na idealizada, dando uma de Pigmalião, que, na mitologia grega, esculpiu a mulher perfeita e ainda se casou com ela.
    A mensagem pessimista é que talvez toda paixão amorosa seja assim, um estado psicótico em que projetamos no outro somente coisas boas. Depois nos casamos com o ser amado e logo descobrimos que nada daquilo era real. Será que Pigmalião pediu a Afrodite que transformasse Galateia de novo em estátua, porque esta não parava de falar? Será que Pigmalião e Galateia acabaram se divorciando? Será que eu enjoaria da Scarlett Johansson?
    A mensagem otimista é que Kim Novak era linda, Hitchcock era um gênio e “Um corpo que cai” será sempre um grande filme!

    Elie Cheniaux
    (Professor titular de psiquiatria da UERJ)
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