O filme Obrigado por Fumar inicia com um programa de entretenimento Americano, como existe também no Brasil como; Casos de Família, programa da tarde e o mais recente Xuxa Meneghel, nesse programa o palestrante Nick Naylor (Aaron Eckhart), apoia, briga, influencia, e convence a plateia sobre o uso e experimentação do cigarro, mesmo sabendo do maior maleficio do cigarro, o óbito, ainda sim prefere se mantiver no auge da carreira, e sempre nas mídias favorecendo o uso de tabaco.
No Local de trabalho de Nick Naylor (Aaron Eckhart), a Academia de estudo do tabaco, tentavam voltar ao passado onde fumar era sinônimo de elegância, charme, riqueza e poder de sedução, incentivando ate crianças e adolescente sobre essa ideia antiga. Diferente do tempo atual, que é lei comunicar aos cidadãos das muitas consequências que o tabaco causa.
Quando ele recebe uma ameaça de morte pelo telefone, seguido de um sequestro relâmpago começa a pensar melhor na sua vida, e mudar seus conceitos achando o cigarro algo perigoso, principalmente quando percebe que seu filho Joey (Cameron Bright) esta sendo influenciado negativamente, se questiona “por que faço o que faço? por que apoiar algo tão mau?”.
Após um debate, e de ficar doente, ele decide recusar o emprego logo a Academia de Estudo do Tabaco é fechada, as empresas de cigarro tiveram que pagar indenizações para os fumantes do Estado, todos os seus colegas de trabalho arrumaram novos empregos e ele continuou com o seu dom “falar” palestrar, dessa vez para bons motivos.
O filme mostra uma realidade “escondida” onde existe manipulação, sujeiras, chantagens, incentivos ao alcoolismo, fumantes, drogados, prostituições. Influenciado, adultos, crianças e adolescentes, sempre voltados ao capitalismo, faturamento. Ótimo filme para população assistir como funciona “dentro” das grandes mídias/empresas de TV, radio, revistas, outdoor, como habitam para manipular através destes meios, e sobre a vida pessoal de um dos representantes da mídia.
Guilherme Martins