Camelos Também Choram: Críticas

Magnífico documentário que se passa no deserto de Gobi (sul da Mongólia) e que concorreu ao Oscar e ao Globo de Ouro em 2008. Desliguem o cérebro da correria e do trânsito para embarcar nesse edílio poético deslumbrante. "Cinema verite" na melhor acepção do termo. Uma família de pastores mongois ajuda no nascimento de seu rebanho. Uma mãe rejeita o recém-nascido por ser albino,potro branco raro.A solução é encontrada na cidade, onde vive um professor de música que conduz um ritual musical que faz com que a camela talvez aceite seu filhote.O trabalho de câmera e direção (de um novato) é algo impressionante , focando também a família mongol em momentos raros e de intimidade. Documentário belo, poético, contemplativo e muito delicado. Aborda os valores que a raça humana está perdendo. A música do final é de arrepiar e arranca lágrimas dos corações mais sensíveis. Magnífico trabalho de Byambasuren Davaa, diretor de 48 anos e que possui a sensibilidade de um sábio milenar.

Camelos Também Choram:
Filme da Mongólia, que concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 2005, esse documentário mostra uma história atípica e muito estranha para o mundo ocidental, a adoração dos mongóis aos camelos. O filme mostra o parto difícil de um camelinho, que por este fato é renegado pela mãe, então os donos deles chamam uns músicos de instrumentos típicos da Mongólia, para sensibilizar e reaproximar a mãe do filho. História diferente, mas bastante comovente e tocante. Nota: 8.