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    A Bela da Tarde
    Média
    4,1
    78 notas
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    9 Críticas do usuário

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    1 crítica
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    Sílvia Cristina A.
    Sílvia Cristina A.

    103 seguidores 45 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de janeiro de 2013
    Intrigante e extremamente poético filme de Luis Buñuel , que ficou conhecido internacionalmente como o mestre do surrealismo no cinema. Porém, Buñuel foi muito mais que um esteta surrealista; foi um grande pensador , que criticou ferozmente as instituições sociais , dissecou o caráter mestiço da cultura espanhola e analisou profundamente os dramas da Espanha franquista. Construído na forma de uma rica e complexa rede de simbologias , "A bela da tarde" nos faz mergulhar nas obscuridades do desejo; no mundo das pulsões , onde nem tudo pode ser explicado ou entendido racionalmente. Nada de se estranhar , já que o próprio Buñuel afirmava que o mistério é um ingrediente essencial à qualquer obra de arte. Mais importante que decifrar quando a protagonista imagina ou vive , é deixar-se levar pela mente criativa e anticonvencional de um dos mais expressivos nomes do cinema mundial , que acreditava não haver diferença entre viver e sonhar. Desconcertante , provocativo , irônico e paradoxal. Uma grande obra do cinema poesia!
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.680 seguidores 2.672 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de julho de 2021
    Luís Bunuel tem aqui talvez sua maior obra! Catherine Deneuve com toda sua beleza e talento protagoniza esse que é um dos filmes mais polêmicos da história do cinema. Temos aqui um filme em três atos bem definidos, um 1° ótimo, já o 2° cai muito quando trás diálogos sem sal e harmonia e fecha razoavelmente. Destaque para linda fotografia.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 20 de janeiro de 2014
    Tudo no começo é frase resume bem a escolha de Severine,a personagem da linda e loira,Catherine Deneuve na história do dos mas difíceis trabalhos de aproveitou todo o seu charme,e se deu ao máximo a personagem.A direção de Luis Buñuel,é ita muito o ambiente pequeno,com movimentos de câmeras também em suas mãos,um pequeno elenco,que da um certo ânimo a mas no filme,sendo que estão em perfeita harmonia.O final,é extremamente fantástico,onde se encaixa perfeitamente aos personagens,e principalmente a história do filme...
    Shy Boy
    Shy Boy

    35 seguidores 107 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de maio de 2013
    Belle de Jour se destaca como um filme refinado e discreto, d'uma discreção poética que salta aos olhos. A temática que poderia suscitar cenas chocantes não ocorre, contrariamente às produções brasileiras que abusam de cenas de sexo e palavrões. O surrealismo impregna o filme, especialmente nas últimas muito. Uma verdadeira relíquia.
    Elvira A.
    Elvira A.

    865 seguidores 266 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 21 de setembro de 2013
    A beleza aristocrática de Catherine Deneuve contrastando com a vida promíscua da personagem Séverine é um dos trunfos de Luis Buñuel. Outro é a discussão psicológica, e não moralista, do caráter da personagem. Jean Sorel, Michel Piccoli e Geneviévê Page completaram o elenco de alto nível. Na novela "Passione", o papel da Maitê Proença lembrava no início o de Catherine Deneuve neste filme.
    Nelson Jr
    Nelson Jr

    10 seguidores 194 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 1 de novembro de 2022
    Um clássico do cinema francês , o filme deve ter causado um impacto grande na época , pois falava sobre costumes , hj é um assunto banal.., o roteiro é simples, um prato cheio pra pscanalise, e tem um erotismo nas entrelinhas , mas sem cair no vulgar...! um bom elenco , mas nenhuma atuação relevante .., destaque pra linda Catherine Deneuve jovem! o filme tem, mesmo que subliminar , uma mensagem de machismo , mas é um retrato de época.
    Rafael V
    Rafael V

    354 seguidores 210 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    A bela da tarde:
         Surrealismo puro e pleno, onde vemos uma mulher angustiada e em crise existencial, que de forma inusitada e de certa forma fantasiosa se prostitui para alcançar o prazer que o seu marido não lhe proporciona. Ficamos tão íntimos dela que ficamos de seu lado, mas traindo seu marido, o que era visto na época e até hoje de forma polêmica, em especial, ele, o adultério feminino, enquanto o masculino é visto com certa complacência pela sociedade machista existente no mundo inteiro. Vale a pena! nota: dez!
    Bia D.
    Bia D.

    12 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 24 de agosto de 2014
    Baseado na obra de Joseph Kessel, premiado escritor francês, retrata a história Séverine (Catherine Deneuve) uma jovem burguesa casada com o cirurgião Pierre Serizy (Jean Sorel), com o qual tem um relacionamento um tanto frio e com nenhum desejo sexual, decidindo passar as tardes trabalhando no bordel Madame Anais. Diferentemente de outras jovens, que entraram na “vida fácil” por necessidade, Séverine resolve prostituir-se por prazer e vontade própria e talvez por isso seja a razão por ser mais requisitada que as outras.

    Séverine é por um lado uma moça comportada, com bons modos, bem casada e aparentemente frágil; por outro é um tanto fria e com constantes devaneios sexuais, nos quais explicitamente sente prazer em ser humilhada, amarrada e estuprada. No entanto, não se trata de uma jovem de "duas faces" , ao contrário, Séverine é uma só, com todas as contradições e crises existenciais presentes na vida de qualquer outro ser humano. Toda as suas ambiguidades caminham juntas em suas escolhes, como ocorre quando ela sobe as escadas em direção à Madame Anais e quando atende seu primeiro cliente: ela reluta em satisfazer seus desejos, há a dúvida e inquietação, afinal era ali que ela ela rompia com os bons costumes aprendidos ao longo de sua vida. O que a diferencia de outras moças é a coragem que teve para realizar seus mais obscuros desejos. Nesse quesito, deve-se destacar o profissionalismo de Deneuve, no auge de sua carreira e beleza, soube interpretar muito bem as "duas Séverines": a Séverine esposa e a Séverine meretriz, a Bela da Tarde.

    O real e o onírico se misturam, traços das tendências surrealistas de Luis Buñuel, o genial diretor do filme. Por que Séverine comporta-se desta maneira? Sentiria ela prazer em relacionar-se somente com estranhos? Seria essa escolha fruto de algum abuso em sua infância? Quais seriam os motivos pela sua frieza com seu generoso marido, quando ao mesmo tempo sente prazer em ser humilhada? Buñuel, na verdade, não dá respostas, apenas abre margem a diversas perguntas sem dar justificativas. O final, coube perfeitamente ao filme e ao estilo surreal de Buñuel: spoiler: o marido de Séverine que estava paralítico, levanta-se da cadeira e sorri para ela, no fundo há o som de uma carruagem.
    Não é possível inferir se foi um sonho ou realidade.

    Uma ótimo escolha para quem gosta de um filme que saia do comum e que misture realidade com ficção.
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 27 de agosto de 2021
    Catherine Deneuve faz a personagem mais amável de sua carreira.Comandada brilhantemente por Buñuel.
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